A fabricante alemã de veículos Volkswagen anunciou nesta terça-feira (4/7) que vai investir 1 bilhão de euros no Brasil nos próximos quatro anos, o que equivale, nas cotações atuais, a um montante de R$ 5,2 bilhões. O objetivo da empresa é aumentar em 40% o tamanho da empresa no seu maior mercado na América do Sul até 2027.
A estratégia da montadora é expandir a produção de veículos híbridos, elétricos e movidos a etanol no mercado doméstico, e a expectativa é lançar 15 novos veículos nessa linha até 2025. Como parte da comemoração dos 70 anos da empresa no país, a Volkswagen já anunciou que os modelos Id.4 e Id.Buzz - considerada a sucessora elétrica da Kombi - estarão disponíveis no Brasil a partir do segundo semestre de 2023.
“Estamos trazendo veículos extremamente atrativos para os consumidores no Brasil e na América do Sul. Isso nos ajuda a acelerar a transformação em carbono zero e mobilidade total em rede. E estamos fazendo um bom progresso. O novo Polo já é o carro mais vendido no Brasil. O lançamento do ‘best-selling’ ID.4 e do icônico ID.Buzz no mercado brasileiro nos dará mais impulso”, avalia o diretor-executivo do Grupo Volkswagen na América do Sul, Alexander Seitz.
Para a fabricante alemã, a meta é crescer até 11% a cada ano na América do Sul até 2030. Outro empreendimento que a empresa promete expandir no Brasil são os carros por assinatura.
“Como um mercado automotivo em rápido crescimento, a América do Sul é de interesse estratégico para a Volkswagen. Nos últimos anos, a equipe local conseguiu maior lucratividade e competitividade. A tarefa agora é continuar trabalhando na posição de custo e, ao mesmo tempo, implementando a ofensiva do produto.”, anunciou o CEO da Volkswagen, Thomas Schäfer.
O anúncio de investimento ocorre uma semana após a montadora ter suspendido a produção nas fábricas do Brasil. A suspensão temporária tem por motivo a ‘estagnação do mercado’ de carros novos no país, mesmo com a política governamental de incentivo ao consumo de veículos.
A previsão é que a paralisação perdure apenas enquanto o programa do governo ainda estiver em vigência. Vale lembrar que o governo federal estendeu o prazo do programa, que, segundo o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, deve encerrar quando houver queda na taxa de juros Selic.
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