A Polícia Federal encontrou pagamentos de faturas de um cartão de crédito que estava em nome de uma amiga próxima de Michelle Bolsonaro que era usado para custear despesas da ex-primeira-dama. A descoberta ocorre após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, autorizar quebras de sigilos telefônicos do tenente-coronel do Exército, Mauro Cesar Barbosa Cid, ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Com informações do Metrópoles.

Na operação, a PF descobriu um suposto caixa 2, que era alimentado por saques feitos a partir de cartões corporativos da Presidência e de transações oriundas de militares lotados em quartéis das Forças Armadas. Parte dos saques era feita em uma agência bancária localizada dentro do Palácio do Planalto.

Entre os pagamentos, destacavam-se faturas de um cartão de crédito adicional emitido por uma funcionária do Senado Federal de nome Rosimary Cardoso Cordeiro. Lotada no gabinete do senador Roberto Rocha, do PTB do Maranhão, Rosimary é amiga íntima da ex-primeira-dama desde que trabalharam juntas na Câmara assessorando deputados.

Rosi, como os mais próximos a chamam, é apontada como a pessoa que aproximou Bolsonaro e Michelle quando o ex-presidente ainda era um deputado. Moradora de Riacho Fundo, cidade-satélite de Brasília, até hoje ela mantém laços estreitos com o casal.