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De água suja à cisterna, da fome à produção, trabalhador rural conta como Lula mudou a Paraíba

Reginaldo Bezerra de Lima deixou a Paraíba no fim dos anos 1990, por causa da seca, e encontrou um Nordeste diferente e melhor, quando voltou em 2004

Redação
Por: Redação
03/08/2022 às 18h30
De água suja à cisterna, da fome à produção, trabalhador rural conta como Lula mudou a Paraíba
Divulgação

No início do ato público Vamos Juntos pelo Brasil e pela Paraíba, agora à noite, em Campina Grande, o trabalhador rural Reginaldo Bezerra de Lima, presidente do Sindicato Rural de Caraúbas, fez um depoimento emocionado sobre como os governos petistas transformaram a realidade da região.

Ao lado de Lula, Reginaldo lembrou as dificuldades que quem vivia na zona rural enfrentava durante os anos duros de seca das décadas de 1980 e 1990. Sem acesso à água e, às vezes, tendo que usar a que também era bebida por animais. “A gente bebia água misturada com mijo de vaca”, lembrou.

Naquela época, contou o agricultor, a fome batia nas portas todos dias e o sofrimento era grande, com mães carregando água na cabeça. “Tive que migrar da nossa região com medo da seca e da fome. Passei cinco anos entre Piauí, Bahia e Goiás. Quando voltei, em 2004, encontrei um Nordeste diferente”.

Reginaldo falou das políticas públicas inclusivas dos governos Lula. Listou o acesso a crédito, que o trabalhador rural passou a ter, o programa Luz para Todos e o programa de Cisternas, que permitiu que as famílias do semiárido pudessem produzir alimentos para a subsistência.

Quintal com flores e alimentos

“Nós deixamos de beber água com mijo de vaca e passamos a ter água no telhado da nossa casa e armazenada nas nossas cisternas. Em qualquer lugar do Brasil, hoje, onde tem o semiárido e tem uma cisterna é onde a dona de casa tem seu quintal agroecológico, brilhando de flores e de alimento para sustentar nossas famílias”, disse.

O trabalhador rural também mencionou os investimentos dos governos Lula em educação, o que permitiu o acesso de filhos de trabalhadores rurais ao ensino superior, como a filha dele, que estuda agroecologia numa cidade vizinha, no centro do Cariri.

“Se não tivesse essa universidade no centro do Cariri, não tinha filho de pobre estudando porque ele não aguenta a despesa”, disse, contando estar realizando um sonho de chegar perto de Lula. “Eu não sou muito fanático, mas tem duas pessoas que eu gosto. Um é vossa excelência e o papa Francisco. Agora, só falta o papa Francisco”.

Veja as fotos do ato Vamos Juntos pela Paraíba e pelo Brasil, no FLICKER oficial de Lula

Assista na íntegra:

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