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Justiça tira mandato de vereador que caluniou educadores(as)

É passada a hora de dar fim à impunidade de quem difama a classe trabalhadora e as organizações sindicais

Redação
Por: Redação Fonte: https://appsindicato.org.br/vitoria-da-app-sindicato-na-justica-tira-mandato-de-vereador-que-caluniou-educadoresas/?fbclid=IwAR2r72_5WJsbOcR3OXSpFy-I8Tv0_ufu0vmmajdafMUAXR6arT0ULCLN4-8
27/05/2022 às 14h13
Justiça tira mandato de vereador que caluniou educadores(as)
Reprodução

A Mesa Diretora da Câmara de Curitiba confirmou a perda de mandato do vereador bolsonarista Eder Borges (PP) nesta sexta-feira (27).

Eder foi cassado em decorrência da atuação da APP-Sindicato em defesa da verdade e da honra dos(as) trabalhadores(as) da educação, frequentemente atacados(as) pelo ex-vereador e seus aliados políticos.

A APP celebra a decisão e espera que as consequências da fake news publicada por Eder Borges sirvam de exemplo aos(às) tantos(as) quem constroem uma trajetória política calcada em mentiras e calúnias.

É passada a hora de dar fim à impunidade contra quem difama a classe trabalhadora e as organizações sindicais.

Condenação

Eder Borges foi condenado por crime de difamação após ter publicado montagem de fotos acompanhada de texto atribuindo à APP a manipulação ideológica de estudantes nas escolas do Paraná.

Os fatos que motivaram queixa-crime ocorreram em 2016, quando estudantes secundaristas ocuparam escolas em protesto contra as reformas impostas pelo Governo Temer.

O condenado, então coordenador estadual do Movimento Brasil Livre (MBL), publicou no Facebook montagem com a imagem de uma bandeira vermelha hasteada pelos estudantes no Colégio Estadual do Paraná, em Curitiba, ao lado de outra imagem com a foice e o martelo, símbolos do Comunismo, juntas com o texto “A APP faz isso com seu filho”.

A decisão judicial considerou que o condenado alterou a realidade com a montagem de fotos, para difamar a APP, crime previsto no artigo 139 do Código Penal.

Os magistrados acataram o parecer do Ministério Público, que apontou ser temerária e ofensiva a divulgação da imagem acompanhada da frase.

“É compreensível que a imputação do hasteamento de uma bandeira esquerdista em um colégio público pelos professores sindicalizados à APP – sem que isso tenha ocorrido – , por certo pode acarretar no enfraquecimento da credibilidade em reação à veiculação de informação da entidade perante o meio social e também perante as pessoas sindicalizadas”, anotou o MP.

Sua última tentativa de salvar o mandato foi negada em acórdão publicado pelo TJ/PR no dia 20 de maio.

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