Um novo ano se inicia e, com ele, alguns desafios a serem vencidos relacionados à pandemia. Embora seja importante respeitar os protocolos de segurança, nos direcionamos a uma realidade mais favorável. As cepas estão menos agressivas, remédios contra o vírus estão em constante desenvolvimento e tudo se encaminha para a normalidade dentro de alguns meses.
Justamente por estarmos mais esperançosos, esse comportamento se reflete no mundo todo - e em vários os aspectos. Assim, investidores têm mais confiança, empresas passam a expandir seus quadros de talentos e todos traçamos metas para serem alcançadas amanhã e depois.
Equipes qualificadas
Então, a melhor aposta para os empreendedores com o desejo de montarem times com energia e inovação é o estágio. Isso porque contratar quem mais precisa de uma oportunidade é uma atitude socialmente legal e pode gerar diversos benefícios.
As vantagens são inúmeras. Primeiramente, preciso citar a Lei 11.788/2008, responsável por regulamentar esse estilo de admissão. Nela, está definido: somente quem estuda no nível médio, técnico, superior ou nos dois anos finais do fundamental pela Educação de Jovens e Adultos (EJA) pode estagiar.
O objetivo para quem ocupa essa posição, portanto, é a união do conteúdo aplicado em sala de aula com a prática do mundo empresarial. Com isso, as organizações já obtêm diversos ganhos. Afinal, qual líder não quer em sua staff alguém com conhecimentos atualizados e fresquinhos relacionados às profissões?
Como essa é, na maior parte dos casos, a porta de entrada da juventude no mercado de trabalho, a corporação também tem como ponto positivo um colaborador sem vícios de outras vivências. Assim, é fácil moldá-lo para desenvolver as habilidades necessárias para o indivíduo assumir novas responsabilidades e, por que não, construir carreira dentro do quadro?
Incentivos fiscais
O estágio não gera vínculo empregatício, logo, a contratante fica isenta dos encargos trabalhistas, como FGTS, INSS, 13º salário, ⅓ sobre férias e verbas rescisórias. Essa medida é indispensável para estimular a abertura de vagas desse tipo e os ganhos vão além da parte fiscal.
A economia volta a girar e será ainda mais impulsionada em 2022. O número de desempregados irá baixar e isso dará um gás para todos os negócios. Dessa forma, acreditar na força da moçada, oferecendo a chance deles se capacitarem, darem os primeiros passos rumo à independência financeira e favorecer seu desenvolvimento são atitudes essenciais para o futuro da nossa nação.
Por isso, gestores de todo o país: invistam em estagiários!
*Carlos Henrique Mencaci é presidente da Abres - Associação Brasileira de Estágios
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