A cada acidente com óbito ou homicídio, familiares das vítimas vivem um drama pela longa espera até a chegada da perícia e o recolhimento do corpo pelo Instituto Médico Legal (IML). Nesta manhã, em Campo Mourão, a situação se repetiu, após um rapaz de 26 anos ser executado a tiros no Lar Paraná.
O corpo de Iago Henrique Lira Matos permaneceu três horas no local do crime, aguardando a chegada da perícia de Maringá para que só então o IML tivesse autorização para fazer a remoção do corpo para exame de autópsia.
Foram três horas de muito sofrimento e angústia para parentes. Iago era filho único e ainda deixou esposa grávida. Sua mãe e a sua mulher ficaram aguardando no local, sem poder tocar no corpo.
Pelo novo protocolo a ser seguido em casos de mortes violentas, a Polícia Civil aciona uma Central em Curitiba, para que esse órgão comunique a Perícia mais próxima e que esteja disponível naquele momento para prestar o atendimento. No caso da região, a perícia vem de Maringá, ou Umuarama.
Só após a chegada e o serviço prestado pela perícia técnica é que o IML é liberado para fazer a remoção do corpo, o que tem gerado tanto transtorno e indignação de parentes e familiares das vítimas.