Em depoimento à CPI da Covid, o empresário Airton Antônio Soligo, também conhecido como Airton Cascavel, ex-assessor especial do Ministério da Saúde na gestão de Eduardo Pazuello, lamentou a demora para compra de vacinas pelo governo brasileiro e afirmou que muitos "picaretas" apareciam tentando vender doses.
"Num momento em que você não tinha a fábrica da Astrazeneca, não tinha 1 milhão de vacinas para entregar para o Brasil, picaretas apareciam querendo vender 200 milhões, 100 milhões de doses, pra todo lado, de todo jeito", afirmou.
Ele faz referência à produção pela Fundação Oswaldo Cruz da vacina do laboratório AstraZeneca, iniciada neste ano no Rio de Janeiro por meio de um acordo de transferência de tecnologia.