De acordo com o jornal The Times of Israel, as informações providenciadas contêm provas de que o Irã é o responsável pelo ataque, e assim Tel Aviv busca aumentar a pressão internacional sobre a República Islâmica.
Yair Lapid, ministro das Relações Exteriores de Israel, disse no sábado (31) que conversou com Antony Blinken, secretário de Estado dos EUA, sobre uma possível resposta conjunta ao ataque.
"Conversei nesta noite com o secretário de Estado Blinken sobre o ataque ao navio no golfo de Omã. Estamos trabalhando em conjunto contra o terrorismo iraniano, que representa uma ameaça para todos nós, formulando uma resposta internacional real e eficaz", escreveu Lapid em sua página no Twitter.
Por sua vez, a chancelaria iraniana rejeitou as acusações de Israel, salientando que o país não está ligado ao ataque contra o petroleiro no mar Arábico.
"[Israel] criou insegurança, terror e violência […] essas acusações sobre o envolvimento do Irã são rejeitadas por Teerã", disse neste domingo (1º) Saeed Khatibzadeh, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores.
O ataque ocorreu na noite de quinta-feira (29), enquanto o navio navegava no mar Arábico ao largo da costa de Omã. Dois membros da tripulação, um cidadão da Romênia e um do Reino Unido, morreram na sequência da explosão.
Alega-se que o Mercer Street – um petroleiro que navega sob bandeira da Libéria – é propriedade de uma empresa japonesa e operado pela empresa Zodiac Maritime, com sede em Londres, que supostamente pertence ao bilionário israelense Eyal Ofer.
Teria sido iniciada uma investigação que conta com a ajuda de autoridades britânicas e dos EUA. Washington observou que não sabe quem estaria por trás do sucedido, mas o Comando Central dos EUA informou no sábado que o ataque provavelmente teria sido realizado por um veículo aéreo não tripulado.