A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) iniciou a busca ativa de propriedades sobre as quais não há registro de atualização cadastral de rebanho. Elas serão notificadas para regularizar a situação, sob risco de multa. Além disso, não poderão emitir Guia de Trânsito Animal (GTA), com vistas à movimentação entre propriedades ou abate.
Os produtores que ainda não fizeram a atualização do rebanho têm, agora, apenas a opção de efetivá-la em uma das unidades locais da Adapar. Para fazer a comprovação, o produtor deve ter o CPF cadastrado. Nos casos em que seja necessário ajustar o cadastro inicial, o telefone para contato é (41) 3200-5007.
“Desde o início deixamos claro que nossa intenção não era aplicar penalidades, mas apelar para o bom senso, visto que o cadastro ajuda todos os paranaenses”, disse o presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins. “Mas, em cumprimento à legislação de defesa agropecuária e em respeito aos milhares de proprietários que cumpriram com o dever, os fiscais vão visitar as propriedades que não obedeceram ao prazo para que sejam autuados.”
O prazo da campanha de cadastro encerrou-se em 30 de junho. Os proprietários tiveram dois meses para acessar o sistema online disponível no site da Adapar ou procurar algum ponto físico, como as unidades locais da agência, sindicatos rurais ou prefeituras, para realizar o processo.
O balanço parcial divulgado sexta-feira (02) mostra que a média estadual de atualização cadastral está em 80,6%. Ainda há documentos sendo enviados do Interior do Estado para a sede da Adapar em Curitiba. Os cinco municípios com pior porcentual são da região de Curitiba: Colombo, com apenas 21,4% de comprovação, Quitandinha (31,8%), Contenda (34,3%), Piraquara (37,7%) e Curitiba (38,7%). Na ponta contrária, 60 municípios fecharam em 100%. A relação pode ser conferidaAQUI.
FUNDAMENTAL -A atualização é fundamental para auxiliar a vigilância sanitária e também garantir a manutenção do status internacional deárea livre de febre aftosa sem vacinação.A certificação foi concedida em 27 de maio pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), depois de mais de 50 anos deesforço conjunto de entidades públicas e privadas e da cooperação de produtores.