A semana do esforço concentrado terá na próxima terça-feira (6), às 14h, uma reunião da Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) para sabatina de dois indicados à Agência Nacional do Cinema (Ancine): Alex Braga Muniz e Vinícius Clay Araújo Gomes.
Formado em Direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, o carioca Alex Braga Muniz tem 42 anos e está sendo indicado para o cargo de diretor-presidente da agência, com mandato a ser iniciado em 21 de outubro. A indicação tem como relator o senador Carlos Portinho (PL-RJ), que ainda não apresentou seu voto.
Ao apresentar sua argumentação ao Senado, Alex, que atualmente é diretor-presidente substituto, destacou que o setor audiovisual é estratégico para o país ao gerar emprego, renda e desenvolvimento socioeconômico. Segundo ele, assim que vencida a crise da pandemia, um dos desafios será a expansão do parque de exibição brasileiro, que ainda é pequeno em relação à população: uma sala para cada 62,2 mil pessoas.
Ele lembrou também a importância da fiscalização setorial, especialmente o combate à pirataria, por meio de adoção de medidas que reduzam a prática de crimes contra a propriedade intelectual e contribuam para um ambiente econômico saudável ao desenvolvimento da indústria nacional.
O segundo indicado, Vinícius Clay Araújo Gomes, é baiano e tem 43 anos. Bacharel em Comunicação Social pela Universidade Federal da Bahia, ele almeja um cargo na diretoria colegiada da entidade.
Ao Senado, Vinícius destacou ter 15 anos de atuação pública dedicados ao setor audiovisual e que, sendo o Brasil um país de dimensões continentais, é fundamental ampliar a produção regional por meio da distribuição dos recursos disponíveis.
Ele defendeu ainda a integração entre os entes federados, bem como a contratação e qualificação de artistas e técnicos de todas as regiões do país, de modo a promover a descentralização de emprego e renda resultantes do investimento público.
O relator da indicação é senador Wellington Fagundes (PL-MT), que ainda não apresentou seu voto.
A Ancine é comandada por uma diretoria colegiada composta de um diretor-presidente e três diretores, com mandatos não coincidentes de cinco anos, vedada a recondução. A indicação é feita pelo presidente da República e cabe ao Senado aprovar ou não os nomes, após arguição pública e votação secreta.
O evento será interativo: os cidadãos podem enviar perguntas e comentários pelo Portal e?Cidadania, que podem ser lidos e respondidos pelos senadores e debatedores ao vivo. O Senado oferece uma declaração de participação, que pode ser usada como hora de atividade complementar em curso universitário, por exemplo. O Portal e?Cidadania também recebe a opinião dos cidadãos sobre os projetos em tramitação no Senado, além de sugestões para novas leis.
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