Milhares de pessoas se manifestaram nesta sexta-feira (25) em Pretória, a pedido do partido de oposição Economic Freedom Fighters (EFF), para exigir a aceleração da vacinação contra a covid-19 na África do Sul, afetada por uma terceira onda da pandemia
Assim como o resto do continente, a África do Sul está atrasada na imunização de sua população. Somente 2,5 milhões de pessoas, de uma população de 59 milhões, receberam uma vacina até o momento, principalmente idosos e profissionais da saúde
O país registrou cerca de 1,9 milhão de casos, o que representa 35% das infecções na África, e 59.400 mortes desde o início da pandemia
A longa marcha vermelha - cor do partido radical - se dirigiu até a sede da agência de medicamento (Sahpra) na capital, para exigir a aceleração das vacinas para que os sul-africanos possam voltar ao trabalho e reativar a economia
"Nosso pedido é simples: vacinar os nossos concidadãos, queremos abrir nossa economia", declarou Julius Malema, o líder do EFF, diante de mais de 2.500 partidários
Os manifestantes exigiram a aprovação de mais vacinas e um processo de autorização mais rápido
Até agora, a África do Sul administrou principalmente vacinas dos laboratórios americanos Johnson & Johnson e Pfizer
O EFF está pressionando para que as vacinas chinesas e russas também sejam autorizadas. A Sahpra anunciou na quarta-feira o início da análise da vacina chinesa Sinopharm para determinar sua eficácia