A Magnun Foundation anunciou os 11 fotógrafos de oito países que farão parte da edição 2021 do projeto Photography and Social Justice Fellows. Criado em 2010 pela fundação beneficente da Magnun, uma das mais importantes agências de fotografia do mundo, o programa oferece aos bolsistas a oportunidade de realizar um trabalho fotográfico sobre direitos humanos, igualdade social e justiça.
Cada bolsista produzirá uma série, trabalhando de forma colaborativa com os demais e contando com a mentoria de fotógrafos que já passaram pelo projeto. Eles também receberão treinamento em novas abordagens para a prática da fotografia documental socialmente engajada, liderado por Fred Ritchin, Reitor Emérito da Escola do Centro Internacional de Fotografia (ICP).
Conheça o trabalho dos 11 selecionados e o que eles pensam sobre o papel social da fotografia no mundo contemporâneo e sobre a justiça social.
VICTOR ZEA – PERU
“Retrato de Celi Enriquez, filósofo e rapper quéchua nascido em Cusco. Junto com Eduardo Kusunoki, eles se concentram em ministrar workshops em escolas de áreas rurais e cidades dos Andes. Celi pertence ao movimento LGBT+ do qual é ativista desde 2020″.
JAISINGH NAGESWARAN – ÍNDIA
“As mãos mais novas da minha família sobre as mãos do mais velho”
ISADORA ROMERO – EQUADOR
“Marcela Quintana é estudante de graduação fazendo sua tese sobre pesquisa em cedro no Departamento Nacional de Recursos Genéticos Vegetais”.
RANITA ROY – ÍNDIA
“Em 2017, minha mãe e meu pai caminhando em direção à estação ferroviária de Andul. Eu fiz essa imagem quando meu pai era saudável. Nunca pensei que vê-lo andando sobre seus próprios pés seria o meu sonho um dia”
“Karen Villalba, 23, estudante de Antropologia e ativista em Addis Abeba, representando Elegua, uma das principais divindades orixá na cultura africana.“
FRANSISCA ANGELA – INDONÉSIA
“Filas de cadeiras da festa de casamento na Escola Chinesa Pei May em Calcutá. A escola está abandonada desde 2010 devido ao número decrescente de estudantes chineses por causa do êxodo em massa. O prédio agora funciona como um centro comunitário”.
ROY BAIZAN – ESTADOS UNIDOS
“As crianças brincam com uma piscina inflável e um hidrante.”
JEAN BIZIMANA – RUANDA
“Minha missão é mudar a maneira como outras pessoas veem as histórias do meu país e de outras nações africanas. Só posso fazer isso entendendo melhor como o mundo vê a fotografia e Ruanda”.
CITLALI FABIÁN – MÉXICO
“Irmandade. Costure para curar …. para escrever nossa história. Minha irmã e eu fazemos parte de uma geração de Yalaltecos que nasceu fora de nossa terra natal. A migração com o objetivo de alcançar uma vida melhor não é novidade. Como humanos, temos o direito de migrar. Embora seja difícil não ser ferido racismo e pelas práticas de colonização, vamos resistir”.
MOHAMED MAHDY – EGITO
“O homem sobre o telhado de sua casa antes de ela ser demolida”.
SANNA IRSHAD MATTOO – CAXEMIRA, Índia
“Os bloqueios e restrições da polícia tornam a navegação nas redes difícil e perigosa. Em 5 de agosto, 8 milhões de moradores do estado acordaram sem telefone fixo, internet ou serviços de televisão a cabo”.