Este apelo chega um dia após o cessar-fogo acordado no final de quinta-feira (20), colocando fim a um conflito violento de 11 dias, de acordo com a agência Reuters.
O Irã, que não reconhece o Estado de Israel, apoia o grupo Hamas, que governa a Faixa de Gaza, ao passo que a Autoridade Palestina, presidida por Mahmoud Abbas, lidera as áreas com população palestina na Cisjordânia.
"Os Estados muçulmanos devem apoiar sinceramente o povo palestino, por meio de apoio militar ou financeiro, ou na reconstrução da infraestrutura de Gaza", disse Khamenei em um comunicado, citado pela mídia.
De igual modo, o líder supremo da República Islâmica instou todos os muçulmanos a exigirem que seus governos apoiem os palestinos.
"Todos os elementos influentes do governo [de Israel] e do criminoso [primeiro-ministro Benjamin] Netanyahu devem ser processados por tribunais internacionais e independentes", declarou Khamenei.
Líderes do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês), citados pela Reuters, também falaram sobre a situação, afirmando que "a Intifada [revolta palestina] passou do uso de pedras para o lançamento de mísseis poderosos e precisos, e no futuro, os sionistas [israelenses] podem esperar sofrer golpes mortais dentro dos territórios ocupados".