“Prevenção à Violência Sexual e Autoproteção” foi tema da Roda de Conversa, no Centro Socioeducativo Florescer, da Fundação da Criança e do Adolescente (FUNAC), nesta sexta-feira (14), ministrada pela secretária adjunta dos Direitos da Criança e do Adolescente na Secretaria dos Direitos Humanos e Participação Popular-SEDIHPOP/MA, Lissandra Leite, e as técnicas da Sedihpop, Patrícia Melo e Vivian Landi. A atividade fez alusão ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, comemorado no dia 18 de maio.
Lissandra Leite ressaltou que a violência sexual pode ocorrer de diversas formas, por isso é necessário saber onde e como devem ser feitas as denúncias do crime e a importância da mobilização. “O que sempre fazemos nesse momento de mobilização é chamar a atenção da sociedade, das organizações, para discutir esse tema. É importante ouvir os adolescentes, jovens, sobre qual a percepção que eles têm da relação com a violência no seu dia a dia, no seu cotidiano e nas suas práticas”, afirma.
De acordo com a secretária Lissandra, ouvindo quem sofre esse problema é possível melhorar a política de atendimento e de promoção de direitos. “Resolvemos fazer uma série de rodas de conversa com as meninas da socioeducação, e ainda vamos encontrar com adolescentes indígenas, quilombolas, dos centros urbanos e do ensino médio. Vamos fazer essa série de escutas que vão nos ajudar a elaborar outras ações futuras, como materiais que sejam importantes do ponto de vista do próprio adolescente e formas de melhorar a rede de atendimento”, complementa.
Uma das socioeducandas que participou da atividade diz que a temática é delicada, porém importante. “Aprendi bastante sobre o tema, como me proteger, a quem recorrer em caso de violência sexual, como ajudar pessoas vítimas de abuso e exploração sexual e como formalizar a denúncia”, diz.
Denúncia
O Disque 100 funciona diariamente, 24 horas por dia, incluindo sábados, domingos e feriados.
As ligações podem ser feitas de todo o Brasil, por meio de discagem gratuita, de qualquer terminal telefônico fixo ou móvel (celular), bastando discar 100. O serviço atende também graves situações de violações que acabaram de ocorrer ou que ainda estão em curso, acionando os órgãos competentes, possibilitando o flagrante.
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