Os senadores estrearam, nesta terça-feira (27), uma nova urna eletrônica para votações secretas. Desenvolvido pelo Prodasen com apoio da Secretaria-Geral da Mesa (SGM), o novo sistema possui três módulos integrados, que permitem a autenticação da identidade de cada senador, a visualização do placar de votos em um painel e o gerenciamento da votação por servidores especializados.
O sistema anterior, desenvolvido pela Câmara dos Deputados, foi implementado em 2015. Devido às diferenças de padrões técnicos e regulamento entre as Casas, o Senado precisava adaptar a tecnologia para uso próprio.
— Fizemos uma modernização que nos dá mais autonomia — explicou Fabrício Fernandes Santana, chefe da Coordenação de Informática Legislativa e Parlamentar (Colep).
Santana acrescentou que o novo sistema, utilizado nesta terça-feira na CPI da Pandemia, estava disponível para uso desde fevereiro. Por ocasião da eleição da nova Mesa e dos integrantes das comissões, porém, a Presidência do Senado optou por adiar a estreia das novas urnas. A inovação foi elaborada pela equipe do Prodasen de maneira 100% remota.
A votação secreta costuma ser usada na apreciação de mensagens de indicação de autoridades, vetos presidenciais e cassação de parlamentares, entre outras matérias. O painel do Plenário mostra somente o resultado final da deliberação.