"A identidade do violador do funcionamento da rede elétrica da instalação nuclear de Natanz, que provocou a paralização do fornecimento de energia em um dos pontos do complexo, foi apurada", informou ao portal Nour News uma fonte da inteligência iraniana.
Mais cedo, Saeed Khatibzadeh, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, caracterizou o acontecimento como um "ato de terrorismo nuclear audaz em solo iraniano", citado pela Press TV.
Ali Akbar Salehi, diretor da Organização de Energia Atômica do Irã, também classificou o incidente como um "ato de terrorismo nuclear", afirmando que a República Islâmica terá o direito de responder contra os responsáveis pelo sucedido.
O ministro das Relações Exteriores iraniano, Mohammad Javad Zarif, culpou Israel pelo sucedido, acusando o Estado judeu de sabotar a usina nuclear.
"Os sionistas querem se vingar do nosso progresso em relação à suspensão de sanções […]. Eles [israelenses] disseram publicamente que não permitiriam que isso acontecesse. Mas nós teremos nossa vingança sobre os sionistas", declarou Zarif, citado pela televisão estatal.
Fontes da inteligência norte-americana, falando sob condição de anonimato sobre uma operação secreta de Israel, acrescentaram que "a explosão provocou um duro golpe na capacidade do Irã em enriquecer urânio, e que levaria no mínimo nove meses para restaurar a produção em Natanz".
Na manhã de domingo (11), a Organização de Energia Atômica do Irã reportou uma explosão na usina nuclear de Natanz, e afirmou não ter acontecido fatalidades ou poluição ambiental.