Segundo levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), o Brasil acaba de ultrapassar a marca de meio milhão de unidades consumidoras com geração distribuída solar fotovoltaica. Desde 2012, a geração distribuída a partir da fonte solar já representa mais de 4,6 gigawatts de potência instalada operacional, sendo responsável pela atração de mais de R$ 23 bilhões em novos investimentos ao País, agregando mais de 140 mil empregos acumulados no período, espalhados pelas cinco regiões nacionais. Em número de unidades consumidoras com energia solar, os consumidores residenciais estão no topo da lista, representando 73,6% do total. Em seguida, aparecem as empresas dos setores de comércio e serviços (16,6%), consumidores rurais (7,0%), indústrias (2,4%), poder público (0,4%) e outros tipos, como serviços públicos (0,03%) e iluminação pública (0,01%).
Em potência instalada, os consumidores residenciais lideram o uso da energia solar fotovoltaica, com 38,9% da potência instalada no País, seguidos de perto por consumidores dos setores de comércio e serviços (37,8%), consumidores rurais (13,2%), indústrias (8,8%), poder público (1,2%) e outros tipos, como serviços públicos (0,1%) e iluminação pública (0,02%).
As cerca de 500 mil unidades consumidoras recebem créditos de energia de mais de 400 mil sistemas conectados à rede, que proporcionam economia e sustentabilidade para a sociedade. A tecnologia solar fotovoltaica já está presente em mais de 5 mil municípios e em todos os estados brasileiros. Entre os cinco municípios líderes na solar distribuída, estão Cuiabá (MT), Uberlândia (MG), Rio de Janeiro (RJ), Teresina (PI) e Fortaleza (CE), respectivamente.
Levantamento histórico feito pela ABSOLAR mostra que, nos últimos doze meses, foram adicionadas mais de 249 mil novas unidades consumidoras com geração distribuída da fonte solar no Brasil, ou seja o número de unidades dobrou em comparação com o período anterior.
Embora tenha avançado nos últimos anos, o Brasil – detentor de um dos melhores recursos solares do planeta – continua com um mercado ainda muito pequeno em geração distribuída, já que possui mais de 86,3 milhões de consumidores de energia elétrica e menos de 0,6% faz uso do sol para produzir eletricidade.
“A energia solar terá função cada vez mais estratégica para o atingimento das metas de desenvolvimento econômico do País, sobretudo neste momento, para ajudar na recuperação da economia após a pandemia, já que se trata da fonte renovável que mais gera empregos no mundo”, aponta o CEO da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia.
“Nos últimos cinco anos, a geração distribuída solar teve um crescimento médio superior a 200% ao ano no Brasil. Esse desenvolvimento trouxe benefícios para quem tem e para quem não tem solar em casa”, comenta o presidente do Conselho de Administração da entidade, Ronaldo Koloszuk.
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