O Complexo Hospitalar do Trabalhador, em Curitiba, e o Hospital Universitário do Norte do Paraná, em Londrina, ambos do sistema da Secretaria Estadual da Saúde, aderiram ao projeto Conectando Vidas, do Hospital Sírio Libanês, de São Paulo. O projeto permite a comunicação digital entre pacientes, familiares e profissionais de saúde durante a pandemia do novo coronavírus.
“Devido às restrições de visitação em hospitais para evitar a contaminação da Covid-19, foi preciso inovar os meios de comunicação para informar os boletins médicos, e também permitir o contato entre o paciente e seus familiares. Aderimos ao projeto há quase um mês e os resultados são muito positivos”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
O projeto, que é realizado por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-Sus), forneceu 40 tablets e oito profissionais chamados de assistentes de comunicação para auxiliarem as equipes dos hospitais na realização de vídeochamadas com familiares e atualização de boletins médicos virtuais, também junto ao familiar do paciente.
RESULTADOS – De 28 de outubro a 17 de novembro, 457 registros de vídeochamadas entre pacientes e familiares foram contabilizados nas unidades. “Toda ação de melhora na humanização do atendimento é bem-vinda. O importante neste momento de pandemia é consolidar o uso destas tecnologias e facilitar a comunicação entre o paciente, médico e familiar”, disse o diretor de Gestão em Saúde da Secretaria, Vinícius Filipak.
Segundo a coordenadora da Gestão de Serviços Próprios da Secretaria da Saúde, Vivian Raksa, a iniciativa deixará um legado pós-pandemia. “O projeto se encerrará no dia 21 de dezembro, mas a Secretaria está realizando o monitoramento destas ações para futuramente inserir essa metodologia nas demais unidades do Estado, criando uma cultura de comunicação não presencial que viabilize a aproximação da equipe com familiares que não consigam estar presencialmente no hospital em outros momentos”, explicou.
BENEFÍCIOS – Entre os benefícios, estão o alinhamento do planejamento de cuidado, a redução de ansiedade, depressão e síndrome de stress pós-traumático, além do favorecimento do cuidado adequado às necessidades do paciente e sua família.
“Temos recebido relatos de pacientes agradecendo a possibilidade de conversar e ver a família pelo tablet. Esta ação proporciona a manutenção do vínculo familiar durante o período de internação e consequentemente, auxilia na recuperação e bem-estar do paciente”, relatou a gerente da qualidade da coordenação de Gestão de Serviços Próprios da Secretaria, Cíntia Domingos.
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