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No inverno, aquecedores a gás precisam de manutenção

No inverno, aquecedores a gás precisam de manutenção

Redação
Por: Redação
07/07/2020 às 09h21 Atualizada em 07/07/2020 às 12h21
Os aquecedores a gás são ótimos aliados de um banho quentinho no inverno, mas necessitam de cuidados ao longo de todo o ano. Com o tempo de uso, o equipamento acumula fuligem resultante da combustão do gás LP, que deve ser removida para evitar acidentes com gás tóxico. Por isso, o ideal é que a manutenção ocorra a cada seis meses, antes do verão e do inverno. A atenção deve ser redobrada quando chega o frio e os aquecedores são mais exigidos. Isso acontece porque a temperatura de entrada da água é muito fria e, para que seja aquecida adequadamente, o aquecedor precisa estar em bom funcionamento. Para isso, as manutenções são imprescindíveis, como explica o diretor do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (Crea-PR), Engenheiro Mecânico Carlos Alberto Bueno Rego. “Na manutenção preventiva normalmente não se troca nada, apenas são feitas as regulagens após verificar limpeza, sistema de exaustão, pressão de água e gás, para dar melhor eficiência ao equipamento. Já na manutenção corretiva, procura-se identificar o defeito ou a peça danificada”, diz. Em relação à diversidade de marcas e modelos disponíveis no mercado, o Engenheiro Mecânico diz que o consumidor deve escolher o modelo mais adequado às suas necessidades levando em consideração a capacidade e a vazão do equipamento, a tubulação instalada no imóvel e até o posicionamento do cômodo onde ficará o aquecedor. “A tecnologia digital está presente, principalmente, nos controles de segurança do usuário. Porém, o mais importante ainda é buscar empresas e técnicos credenciados pelos fabricantes, que podem dar garantias ao equipamento”, recomenda. Neste contexto, a falta da manutenção preventiva pode ocasionar o funcionamento irregular tanto da queima como da exaustão do aquecedor, podendo provocar acidentes com gases indesejados que, em alguns casos, levam até a morte. Foi o que aconteceu há pouco mais de um ano em Santiago, no Chile, quando seis brasileiros (quatro da mesma família) perderam suas vidas em um apartamento alugado. A causa das mortes foi a inalação de monóxido de carbono (CO), gás utilizado como força motora de alguns aparelhos domésticos, como aquecedores. Entre os sintomas da asfixia estão dores de cabeça, sonolência, confusão mental, arritmias, turvação visual, fraqueza, tontura, dores abdominais e no peito, e vômito. O Engenheiro Químico Marcos José Marques dos Santos explica que estes acidentes acontecem em equipamentos com o funcionamento irregular, que não fazem a combustão de forma completa e geram muito monóxido de carbono (gás inodoro e tóxico), por isto os aquecedores sempre devem ser instalados em ambientes com ventilação permanente. Ainda segundo Santos, empresas que possuem profissionais habilitados para manutenção passam tranquilidade ao contratante dos serviços porque reduzem muito os riscos de acidentes e danos na máquina. Aquecedor novo ou antigo? Ao adquirir um aquecedor a gás é preciso muita atenção e o consumidor deve procurar sempre empresas e profissionais cadastrados no Crea-PR, tanto no momento da compra como para a instalação e manutenção do equipamento, conforme dizem as normas NBR 13103:2013, NBR 15923 e NBR15526. Outra orientação é que proprietários de aquecedores mais antigos fiquem atentos com relação à chama piloto, que deve estar sempre acesa. Também observem se a ventilação do ambiente está adequada, se existem dutos para a saída de ar, sem fechar as aberturas existentes, uma vez que o queimador consome oxigênio durante a combustão. Em ambientes maiores, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná realiza fiscalizações. A ideia é evitar acidentes nas instalações e manutenções dos sistemas de aquecimento de água, geração de calor e nas tubulações de gases. As fabricantes também são fiscalizadas. “A verificação é se as empresas estão devidamente registradas ao sistema Confea/Crea; se emitiram a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART); se os trabalhos estão sendo executados conforme suas atribuições profissionais e se há a efetiva participação profissional”, comenta Hélio Xavier da Silva Filho, gerente da Regional Maringá do Crea-PR. A Anotação de Responsabilidade Técnica é o instrumento de definição dos encarregados de uma obra ou serviço de Engenharia, que assegura a qualificação e competência profissional, esclarece Xavier Filho. A ART garante ao consumidor e ao cliente que o profissional contratado está realmente habilitado a realizar a obra ou o trabalho para o qual foi solicitado. “É bom lembrar que uma pessoa não habilitada, ou seja, que não possua registro no Crea-PR não pode desempenhar atividades específicas desses profissionais, como a instalação de tubulações de gás, a instalação de aquecedores e a manutenção dos equipamentos”, conclui.
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