
Um incêndio devastador na madrugada desta sexta-feira (24) destruiu completamente um aviário na Comunidade KM 128, zona rural de Campo Mourão, resultando na morte de aproximadamente 65 mil pintinhos com apenas três dias de vida. Apesar da dimensão da tragédia e dos prejuízos materiais, que são calculados em "grande monta", não houve vítimas humanas.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, o combate às chamas foi longo e desgastante. O alerta soou por volta da 1h da madrugada, mas o fogo, que se alastrou rapidamente, só foi controlado por volta das 5h, após quase quatro horas de trabalho ininterrupto das equipes.
O aviário, uma construção de alvenaria, metal e lonas que totalizava 4.960 m², teve cerca de 2.000 m² (quase metade de sua área) consumidos pelo fogo. O interior abrigava os milhares de pintinhos, que não resistiram às chamas e à fumaça intensa.
Segundo relatos dos bombeiros no local, a própria estrutura do aviário funcionou como combustível para o incêndio. A forração do piso, feita com maravalha (um tipo de serragem para conforto térmico das aves), propagou as chamas com extrema velocidade e dificultou o trabalho de rescaldo. "Acredita-se que o incêndio tenha começado por um curto-circuito na fiação elétrica. Como havia muita maravalha, o fogo voltava sempre que tentávamos controlar", testemunhou um dos militares.
Para debelar as chamas, os bombeiros empregaram cerca de 10 mil litros de água e esgotaram todos os cilindros de oxigênio disponíveis na unidade. Apesar do esforço hercúleo, as chamas causaram perdas estruturais significativas, destruindo 100% da forração e do sistema elétrico. O fogo reduziu a praticamente nada uma parte crucial da operação, deixando para trás apenas escombros e um prejuízo incalculável para o proprietário.