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Fundação Araucária apoia cinco projetos de adaptação climática do Rio Grande do Sul

As iniciativas selecionadas devem atuar, principalmente, em áreas fortemente impactadas por enchentes, deslizamentos de terra e outros desastres n...

Redação
Por: Redação Fonte: Secom Paraná
24/10/2025 às 08h50
Fundação Araucária apoia cinco projetos de adaptação climática do Rio Grande do Sul
Foto: Divulgação

A Fundação Araucária, em parceria com Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná (SETI) e Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs), apoia cinco projetos voltados à reconstrução e adaptação climática no Rio Grande do Sul pós-chuvas de 2024. A Teia de Soluções – Resiliência Climática para o Rio Grande do Sul contempla 16 projetos ao todo, com investimento de R$ 11 milhões.

O processo seletivo recebeu 174 propostas de diferentes setores da sociedade voltadas à implementação de Soluções Baseadas na Natureza (SBN) para aumentar a resiliência de municípios gaúchos frente às mudanças climáticas. As propostas contemplaram ao menos um dos desafios: “adaptação climática em ação: natureza como aliada” e “ciência para a adaptação climática: desvendando o potencial da natureza”. A estratégia busca fortalecer a segurança hídrica e a resiliência costeiro-marinha, preparando o território gaúcho para os efeitos de eventos climáticos mais extremos.

As iniciativas selecionadas devem atuar, principalmente, em áreas fortemente impactadas por enchentes, deslizamentos de terra e outros desastres naturais que atingiram o estado no primeiro semestre de 2024. A seleção ocorreu em várias etapas, incluindo análise técnica das propostas por especialistas e avaliação final por comitê formado por representantes das instituições organizadoras. Os projetos selecionados terão entre 12 e 24 meses para serem executados.

Um dos projetos apoiados pela Fundação Araucária pretende criar um plano fundamentado em SBN com foco na implantação de corredores ecológicos que atuem como infraestrutura para reduzir vulnerabilidades.

Pretende-se ainda estruturar um planejamento metropolitano alinhado às agendas urbanas e ambientais contemporâneas, de caráter ecossistêmico e inclusivo, que promova serviços ecossistêmicos essenciais, como a regulação hídrica, a proteção da biodiversidade e a mitigação do efeito de ilha de calor, ao mesmo tempo em que fomente a participação comunitária na construção territorial coletiva.

“Uma das prioridades da Fundação Araucária é o de apoiar e desenvolver ações que promovam o bem-estar e a riqueza à população. Portanto, fazemos questão de participar desta iniciativa de reconstrução do Rio Grande do Sul, e principalmente, aplicar soluções de prevenção às consequências e causas das mudanças climáticas que temos enfrentado”, ressaltou o diretor de Ciência, Tecnologia e de Inovação da Fundação Araucária, Luiz Márcio Spinosa.

Pesquisadores da Araucária e da FAPERGS trabalharão juntos para viabilizar a implantação do projeto na Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA). O trabalho conjunto envolve docentes, pesquisadores e discentes da Universidade Federal do Paraná e da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com início previsto para 2026.

“Entendo que o financiamento das pesquisas científicas por instituições como a Fundação Araucária, é uma conquista para toda a sociedade. Como não há forma de um país se desenvolver de forma justa, equitativa, saudável e resiliente sem a ciência, os investimentos em pesquisa são uma forma inequívoca de desenvolvimento humano, social e ambiental”, destacou o coordenador do projeto no Paraná, Alessandro Filla Rosaneli.

As outras quatro soluções apoiadas pela Fundação Araucária e FAPERGS são:

- Restauração ecológica para a resiliência climática na Lagoa do Peixe: o projeto integra ciência e comunidades para elaborar um plano de restauração com base no potencial de regeneração natural, qualidade dos ecossistemas e prioridades de ação, mapeando zonas prioritárias para restauração ecológica, colaborando com comunidades rurais e gestores na reconstrução da resiliência climática.

- SOMA-Mirim – Sistema de Observação e Monitoramento Ambiental da Lagoa Mirim: sistema integrado de monitoramento ambiental que ajuda gestores públicos e comunidades ribeirinhas a acompanhar, em tempo real, a qualidade da água, do ar e do clima na Lagoa Mirim, gerando alertas e mapas. A solução ajuda na tomada de decisões mais rápidas e conscientes diante das mudanças climáticas.

- CLIMATE-AI-SBN: IA para enfrentamento climático: plataforma educacional que apoia escolas públicas na preparação para os efeitos da crise climática. Traz trilhas de aprendizagem, simulações e planos de ação com base na natureza, tudo alinhado à Base Nacional Comum Curricular.

- SACH-J – Sistema de Alerta de Cheias de Jaguarão: sistema integrado que combina monitoramento em tempo real e barreiras móveis de contenção para prevenir cheias em Jaguarão. Auxilia gestores e a comunidade, gerando alertas automáticos e respostas rápidas, protegendo a população e reduzindo danos.

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