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Bahia tem mais de R$ 8,5 bilhões aprovados para projetos navais com apoio do Fundo da Marinha Mercante

Valores serão investidos em projetos de renovação e construção de embarcações e estaleiros; estimativa é de que mais de 4,7 mil empregos diretos se...

Redação
Por: Redação Fonte: Ministério dos Portos e Aeroportos
10/10/2025 às 14h20
Bahia tem mais de R$ 8,5 bilhões aprovados para projetos navais com apoio do Fundo da Marinha Mercante
Recursos para construção, modernização e ampliação de embarcações e estaleiros - Foto: Divulgação/Estaleiro Enseada

A indústria naval da Bahia vive um novo ciclo de crescimento, impulsionado pelos mais de R$ 8,5 bilhões em financiamentos aprovados entre 2023 e 2025 pelo Conselho Diretor do Fundo da Marinha Mercante (CDFMM), vinculado ao Ministério de Portos e Aeroportos (MPor). Os recursos são voltados à construção, modernização e ampliação de embarcações e estaleiros, com geração estimada de 4.785 empregos diretos, e posicionam o estado como um dos principais polos navais do país.

Os projetos contemplam diferentes tipos de embarcações, com destaque para unidades de apoio marítimo e offshore – fundamentais para operações de logística, energia e defesa ambiental – como RSVs (embarcações de suporte a veículos operados remotamente) e OSRVs (embarcações de resposta a derramamento de óleo). Também foram aprovados projetos voltados ao transporte fluvial de cargas, como empurradores, balsas e rebocadores, além da modernização de estruturas produtivas da indústria naval baiana.

“O Fundo da Marinha Mercante cumpre um papel essencial para a modernização da infraestrutura logística e para o fortalecimento da indústria nacional. Na Bahia, estamos falando de investimentos que geram emprego, dinamizam a economia local e reposicionam o estado como protagonista da construção naval no Brasil”, afirma o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho.

"Estamos falando de investimentos que geram emprego, dinamizam a economia local e reposicionam o estado como protagonista da construção naval no Brasil”Silvio Costa Filho

Estaleiro Enseada

O Estaleiro Enseada do Paraguaçu, em Maragogipe (BA), concentra o maior volume de investimentos aprovados no período, totalizando R$ 8,4 bilhões. A unidade, que passou por um processo de reestruturação nos últimos anos, volta a operar como porto privado e centro logístico para a indústria naval e offshore, com perspectiva de atender também ao setor de energias renováveis.

Entre os projetos que serão executados no estaleiro, destacam-se:

  • R$ 2,8 bilhões para a construção de quatro embarcações do tipo RSV, com geração estimada de 1.164 empregos diretos;
  • R$ 2,8 bilhões para a construção de seis OSRVs, com 1.400 postos de trabalho diretos;
  • Outros R$ 2,8 bilhões para quatro RSVs, com estimativa de 1.460 empregos diretos.

A relevância desses investimentos foi evidenciada em evento realizado nesta quinta-feira (9) , no próprio Estaleiro Enseada, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro Silvio Costa Filho. Durante o encontro, foram reafirmadas as iniciativas voltadas à retomada da indústria naval e à dinamização da economia baiana.

O presidente ressaltou a importância da geração de empregos qualificados, enquanto o ministro destacou o papel estratégico do FMM como ferramenta de desenvolvimento regional e logístico.

Evento no Estaleiro Enseada
Evento no Estaleiro Enseada

Projetos contratados e em execução

Dos valores aprovados pelo FMM para a Bahia, R$ 912,9 milhões já foram contratados com o BNDES, agente financeiro do fundo. Parte dessas obras já está em andamento, como o projeto da LHG Logística Ltda., que prevê a construção de 80 balsas mineraleiras e quatro empurradores fluviais. Somente essa iniciativa deve gerar cerca de 2 mil empregos diretos. Desse total contratado, R$ 118,6 milhões já foram efetivamente liberados para a execução das obras.

Outro destaque é a modernização do Estaleiro Belov, em Simões Filho (BA), que conta com financiamento de R$ 73,6 milhões para ampliar sua capacidade industrial e segurança operacional, com estimativa de 550 empregos diretos.

A reativação e expansão da indústria naval baiana não gera apenas empregos diretos: os efeitos se estendem à cadeia produtiva regional, com demanda crescente por aço, motores, sistemas de navegação, serviços técnicos e fornecimento de peças. A movimentação da indústria impulsiona segmentos complementares e fortalece o papel da Bahia como centro logístico do Nordeste.

Além disso, os investimentos contribuem para o fortalecimento da infraestrutura de transporte no país, com embarcações mais modernas, sustentáveis e adaptadas às novas demandas do setor energético, do comércio marítimo e da logística fluvial.

Assessoria Especial de Comunicação Social

Ministério de Portos e Aeroportos

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