Nos últimos seis meses, a Secretaria de Estado da Cultura do Piauí (Secult-PI) tem vivido um período de intensas realizações, entregas e reencontros com a arte, a memória e o povo piauiense. De Norte a Sul do Estado, a cultura tem se expandido por meio da inauguração de novos espaços, da retomada de grandes eventos, da valorização dos mestres da cultura popular e da ampliação de políticas públicas que garantem o acesso e o fortalecimento do setor cultural.

Um dos grandes destaques desse período foi a inauguração da Casa do Artesão Design Mestre Albertino, um espaço que celebra o talento e a identidade do artesanato piauiense. A iniciativa se soma à inauguração de outros importantes equipamentos culturais, como o Teatro Sávio Barão, em Picos, o Auditório Maria da Conceição Brito, em Campo Maior, as videotecas Antônio Nonato, na Vila Bandeirantes III, e Santa Maria da Codipi, o Polo Artesanal Vila Risoleta Neves, o Polo Dona Mariola, na Santa Maria da Codipi, e a Biblioteca Francisca Maria de Moura (Neguinha), na Vila Irmã Dulce, ampliando o acesso à leitura e incentivando a economia criativa, além do Cine Christino Castro, em Floriano, e do Cine Leme, em Oeiras, ambas por meio da Lei Paulo Gustavo.

A Secult também tem reforçado o compromisso de descentralizar a cultura. A assinatura dos termos de cooperação para a construção dos Centros de Artes e Esportes Unificados (CEUs) da Cultura em União, Esperantina e José de Freitas é uma das ações que demonstram essa preocupação com a interiorização. O objetivo é garantir que cada vez mais municípios contem com espaços de formação, difusão e convivência cultural.

Eventos marcantes também movimentaram a agenda cultural. A realização das Paixões de Cristo pelo Piauí, a Semana Estadual de Dança (Seda), a Semana dos Povos Indígenas, o Festival de Inverno de Pedro II, o Festival Cultural Entre Rios, os Encontro Nacional de Folguedos, o CineMAR – Festival de Cinema do Museu do Mar, o Salão do Livro do Piauí (Salipi) – 23ª edição, e o retorno de projetos queridos como o Boca da Noite, o Coral das Mil Vozes e a volta da circulação do Projeto Seis e Meia reafirmaram o papel da cultura como elo de união e expressão coletiva.

Outro marco importante foi o 1º Encontro Estadual de Gestores da Cultura do Piauí, que contou com a presença do secretário-executivo do Ministério da Cultura, Márcio Tavares. O evento simbolizou o fortalecimento da relação entre o Governo do Estado do Piauí e o MinC, consolidando o Estado como referência na articulação de políticas culturais regionais. Nesse mesmo caminho, a Secult participou do 2º Encontro Nacional de Gestores da Cultura, em João Pessoa, firmou cooperação no Fórum Nacional de Gestores, e marcou presença em eventos como a COP Nordeste, em Fortaleza, reafirmando o protagonismo do Estado em discussões nacionais sobre cultura.

Entre os avanços institucionais, destacam-se ainda a adesão do Piauí ao segundo ciclo da Política Nacional Aldir Blanc, a Consulta Pública ao Setor Audiovisual – Arranjos Regionais, e a diplomação dos novos Patrimônios Vivos do Piauí, que valorizam mestres, artistas e guardiões da tradição. O período também foi marcado pela reforma e modernização da Central de Artesanato, apresentação do projeto de reforma e modernização do Museu do Piauí, início da reforma da Biblioteca Cromwell de Carvalho, e por ações de inclusão e diversidade, como a reunião com o Comitê Gestor “Aqui tem Lugar para LGBTAIA+”, e a realização da Parada Day.

A cultura piauiense também se fez presente fora do Estado, em intercâmbios como a visita à Casa França-Brasil e ao Theatro Municipal do Rio de Janeiro, juntamente com a presidente do Fórum Nacional de Gestores da Cultura e secretária de Cultura do Rio de Janeiro, Danielle Barros, fortalecendo parcerias e trocas culturais. Projetos como o Tour da Memória, o Comboio Cultural em União, o Festival Cultural de Férias do Teatro Barítono Raimundo Pereira e o Recital de Posse Possidônio Queiroz reforçaram o compromisso da Secult em valorizar artistas locais e aproximar o público da produção cultural.

A Secult comemorou seus 10 anos de criação com uma semana de programação cultural, além do aniversário de 131 anos do Theatro 4 de Setembro, e a realização da Ópera da Serra da Capivara, um espetáculo que uniu arte, patrimônio e natureza em um dos cenários mais simbólicos do Brasil.

Essas ações, somadas, representam um movimento contínuo de reconstrução e fortalecimento da cultura piauiense. Um esforço coletivo que envolve artistas, gestores, comunidades e o público. “Estamos vivendo um novo tempo para a cultura do Piauí, um tempo de presença, de escuta e de entrega. Nosso compromisso é seguir ampliando o acesso, descentralizando as ações e fazendo com que a cultura chegue cada vez mais perto das pessoas”, resume o secretário da Cultura, Rodrigo Amorim.

Com tantos avanços em tão pouco tempo, a Secult reafirma seu papel como ponte entre a arte e o povo. Mais do que eventos e inaugurações, cada ação representa uma história, um reencontro com a identidade e um passo adiante na construção de um Piauí culturalmente mais forte, diverso e vivo.