Empresas inovadoras vão receber aporte de R$ 56 milhões para desenvolver soluções da chamada indústria 4.0 para micro, pequenas e médias indústrias (MPMEs). Os recursos são originários do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai).
A indústria 4.0, ou Quarta Revolução Industrial, consiste na aplicação de tecnologias digitais avançadas para aumentar a produtividade de fábricas, tornando-as mais inteligentes e conectadas . Dentro desse conceito estão atividades como:
O investimento é não reembolsável, ou seja, não é empréstimo . Empresas inovadoras interessadas em participar da concorrência pública precisam se inscrever, até 12 de setembro, por meio da plataforma do Senai .
Serão selecionadas até 100 propostas. Os projetos voltados para aumentar a produtividade das indústrias precisarão ser testados em ambiente real de produção, em pelo menos 12 MPMEs.
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De acordo com o diretor-geral do Senai, Gustavo Leal, a iniciativa é uma das principais estratégias nacionais para “acelerar a digitalização das indústrias brasileiras”.
O diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES, José Luis Gordon, classifica o investimento como “fundamental para a competitividade da indústria nacional”.
Os recursos disponibilizados fazem parte do programa Brasil Mais Produtivo, iniciativa do governo federal para avanço da produtividade e competitividade das MPMEs .
O programa é coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic) e executado em parceria com o Senai, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), além do BNDES, vinculado ao Mdic.
O Senai e o Sebrae são instituições que fazem parte do Sistema S , financiado pela contribuição que incide sobre a folha de pagamento das empresas.