Uma mulher está arrecadando doações por meio de redes sociais em Goioerê alegando que o filho estaria com um câncer raro e agressivo. O caso lembra uma fraude recentemente denunciada em Umuarama, onde portal de notícias chegou a divulgar um pedido de ajuda, mas depois alertou que se tratava de um golpe.
O portal esclarece que é falso o caso divulgado recentemente envolvendo uma mulher identificada como Thalita Pereira, que pedia doações de R$ 54 mil para o tratamento do filho Mateus, de dois anos, supostamente diagnosticado com um câncer raro e agressivo.
A suposta mãe procurou a redação do portal com um relato dramático: abandono pelo pai da criança, desemprego, corte do benefício do Bolsa Família e a necessidade urgente de adquirir o medicamento Brentuximabe (Adcetris), usado no tratamento de linfoma de Hodgkin.
Para dar credibilidade ao pedido, ela enviou fotos e um vídeo da criança sendo alimentada por sonda, afirmando ser moradora do bairro Parque Dom Pedro II, em Umuarama, e solicitando doações via PIX e rifa solidária.
Após apuração, a equipe do portal descobriu que se tratava de um golpe. O bebê e a mãe existem, mas não residem em Umuarama e nem enfrentam a situação descrita por "Thalita". Na verdade, o caso real ocorreu em 2021, em Cotia (SP), e foi amplamente divulgado pelo portal Cotia e Cia com o título: “Bebê de Cotia com leucemia rara precisa de R$ 4 milhões para fazer tratamento nos EUA”.
O conteúdo original foi copiado indevidamente para aplicar golpes emocionais em diferentes regiões do Brasil. Registros semelhantes dessa fraude já foram identificados em Campo Mourão e Igarapé (MG).
Quando confrontada com as inconsistências, a golpista bloqueou o contato com a redação e apagou os dados enviados anteriormente.