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Prefeito de Mato Rico é considerado foragido, após ter nova prisão decretada

O grupo teve bens bloqueados no valor de R$ 1.881.738,25 para garantir eventual ressarcimento aos cofres públicos

Redação
Por: Redação
05/08/2025 às 19h09
Prefeito de Mato Rico é considerado foragido, após ter nova prisão decretada
Reprodução

A operação apura supostos crimes de desvio de recursos públicos e fraudes em processos licitatórios e contratos administrativos relacionados a uma cooperativa local.

Dois meses após ser preso, o prefeito Edelir Ribeiro teve a detenção revogada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Apesar da soltura, ele permaneceu afastado do cargo por 90 dias, com possibilidade de prorrogação por igual período. O STJ também impôs medidas cautelares, como:

  • Entrega do passaporte;

  • Proibição de contato com investigados, denunciados e testemunhas;

  • Restrição de acesso a prédios públicos vinculados à prefeitura de Mato Rico;

  • Proibição de deixar o Paraná sem autorização judicial.

No entanto, segundo o Ministério Público (MP), o prefeito descumpriu as medidas determinadas pelo STJ. Por isso, em 25 de julho de 2025, sua prisão foi decretada novamente. Desde então, ele está foragido.

Os envolvidos

Além do prefeito, outras sete pessoas foram denunciadas, incluindo seis servidores municipais e o ex-presidente da cooperativa. O grupo teve bens bloqueados no valor de R$ 1.881.738,25 para garantir eventual ressarcimento aos cofres públicos.

Investigações do Gepatria (Grupo Especializado na Proteção ao Patrimônio Público e no Combate à Improbidade Administrativa) indicam que o prefeito e agentes públicos de sua confiança criaram uma cooperativa de reciclagem e urbanismo para fraudar contratos e desviar verbas.

Há duas ações civis e duas criminais, com 91 atos de improbidade administrativa e crimes elencados. Entre os acusados estão familiares de Edelir Ribeiro, como sua filha e uma sobrinha, que ocupavam cargos na prefeitura. Segundo a promotora Leandra Flores, os ilícitos enriqueceram a cooperativa e causaram prejuízos superiores a R$ 209 mil ao município.

A defesa

O advogado Fernando Moura contestou a nova prisão preventiva, decretada na sexta-feira (1º/08/2025), sob alegação de descumprimento do afastamento do cargo. A defesa argumenta que o prefeito participou de duas reuniões políticas, uma na Secretaria das Cidades do Paraná e outra com lideranças locais, mas que nenhuma decisão judicial o proibia de exercer "direitos de cidadania", como reuniões.

O texto afirma ainda que um novo habeas corpus foi protocolado no STJ e que Edelir Ribeiro se apresentaria voluntariamente à Justiça ainda naquele dia, "em respeito ao Poder Judiciário".

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