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Família de Ampére busca filho desaparecido na Guerra da Ucrânia

O último contato feito por ele foi no dia 11 de junho, e, desde então, a família não teve mais notícias

Redação
Por: Redação
03/07/2025 às 12h38
Família de Ampére busca filho desaparecido na Guerra da Ucrânia
Reprodução

O último contato feito por ele foi no dia 11 de junho, e, desde então, a família não teve mais notícias.

Wagner cresceu em Santo Antônio do Sudoeste e morou com a mãe em Ampére. Nos últimos anos, mudou-se a trabalho para outras cidades, incluindo Curitiba, São Paulo e, mais recentemente, Caxias do Sul (RS), onde tomou a decisão de se alistar como combatente voluntário ao lado das tropas ucranianas.

Antes de embarcar, passou alguns dias com a mãe e ajudou em reparos na casa. No dia 3 de junho, viajou até Cascavel e partiu rumo à Europa. “Ele me disse que queria algo melhor para a vida dele. Pedi que ele não fosse, mas ele já estava decidido”, contou Maria de Lurdes à Rádio Ampére.

De acordo com amigos, Wagner sempre teve interesse por assuntos militares, mas nunca recebeu treinamento oficial. A decisão foi repentina e surpreendeu a família. Nos primeiros dias no Leste Europeu, ele manteve contato constante com a mãe, enviando mensagens diárias. No entanto, no dia 11, avisou que ficaria alguns dias offline e, desde então, silêncio total.

Segundo relatos de colegas combatentes, Wagner desapareceu no dia 15 de junho. No dia 27, a família recebeu uma notificação da Embaixada do Brasil informando oficialmente sobre o desaparecimento. Desde então, a mãe tem buscado ajuda: “Mando e-mail para a embaixada, mas ninguém responde. Estamos sem saber o que fazer”.

Uma mulher que se identificou como médica, atuando na zona de conflito, entrou em contato com a família, afirmando que Wagner teria morrido em um ataque de drones, mas a informação não foi confirmada oficialmente. O recrutador que o levou à Ucrânia também se nega a fornecer detalhes, alegando sigilo e falta de autorização.

A repatriação do corpo, caso a morte seja confirmada, exige trâmites diplomáticos complexos e custos elevados. Conforme a legislação ucraniana, familiares de voluntários estrangeiros têm direito a compensação financeira, mas, para isso, é necessário o reconhecimento formal da morte e a intermediação entre os governos.

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