Quinta, 05 de Junho de 2025
16°C 20°C
Nova Cantu, PR
Publicidade

Em um ano e meio, pacto Ninguém se Cala conta com mais de 80 parcerias

Programa incentiva ambientes institucionais seguros para mulheres

Redação
Por: Redação Fonte: Agência Brasil
03/06/2025 às 18h06
Em um ano e meio, pacto Ninguém se Cala conta com mais de 80 parcerias
© Marcos Santos/USP

Um ano e meio após seu início, o pacto institucional Ninguém se Cala , de combate à violência contra as mulheres, aproxima-se do centésimo convênio.

O programa é uma iniciativa é do Ministério Público de São Paulo (MPSP) e do Ministério Público do Trabalho paulista e busca firmar protocolos de esforço de instituições em prol da prevenção da violência contra a mulher e da promoção de ambientes seguros, igualitários e respeitosos para todos, em espaços de lazer, trabalho, cultura, esporte e convivência e em toda a sociedade.

“A iniciativa busca romper com a cultura do estupro, o silenciamento institucional e a responsabilização da vítima, promovendo uma transformação ética, política e cultural nas instituições e na sociedade, angariando aliados, e reafirma: 'a culpa nunca é da vítima'. O impacto é real dentro das instituições, nos espaços públicos e nas relações”, disse à Agência Brasil a promotora de Justiça Vanessa Therezinha de Sousa de Almeida, coordenadora do Núcleo de Gênero do MPSP.

Entre os 85 parceiros com convênios já consolidados, estão instituições públicas, privadas e da sociedade civil que se comprometeram com a equidade de gênero, a integridade organizacional e a promoção da dignidade humana.

As primeiras 15 adesões foram firmadas em novembro de 2023, quando o programa foi lançado. Entre os parceiros, há universidades, empresas e grupos privados, clubes, sindicatos e federações, além de coletivos feministas e movimentos sociais. Novas adesões podem ser feitas a qualquer momento por meio de formulário disponível no site oficial do MPSP .

“O Pacto Ninguém se Cala é mais do que um compromisso institucional — é um grito coletivo por mudança — e nasce da urgência de romper com o silêncio que ainda cerca tantas violências e da certeza de que toda mulher tem o direito de existir em segurança, respeito e dignidade. Baseado em três pilares: divulgação da legislação protetiva, criação de espaços seguros e mobilização de aliados, o pacto se torna um instrumento de transformação concreta”, complementa Vanessa Almeida.

O objetivo é aumentar o conjunto de parceiros, pois os ministérios públicos consideram urgente que mais setores da sociedade se comprometam. "São necessários mais formações, mais aliados, mais coragem coletiva, porque quando a sociedade inteira se posiciona, a violência recua”, ressalta a coordenadora do Núcleo de Gênero do MPSP.

Além das ações institucionais é importante que atos de violência, em geral, e sobretudo contra mulheres e minorias, sejam denunciadas. Há diversos canais públicos para isso, como o Disque 100 ou as Delegacias da Mulher, atuantes em todo o país, além de redes de atendimento compostas pelas promotorias dos ministérios públicos e pelas defensorias públicas nos estados.

* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.
Nova Cantu, PR
19°
Chuvas esparsas
Mín. 16° Máx. 20°
19° Sensação
2.1 km/h Vento
91% Umidade
100% (16.71mm) Chance chuva
07h08 Nascer do sol
07h08 Pôr do sol
Sexta
22° 15°
Sábado
22° 15°
Domingo
17° 14°
Segunda
18°
Terça
17°
Economia
Dólar
R$ 5,59 -0,74%
Euro
R$ 6,41 -0,37%
Peso Argentino
R$ 0,00 -2,22%
Bitcoin
R$ 620,524,68 -0,08%
Ibovespa
136,880,38 pts -0.09%
Publicidade
Lenium - Criar site de notícias