A presidente do Conselho Tutelar de Campo Mourão, Paloma Mendonça, foi denunciada ao Ministério Público por prevaricação. A acusação, feita pelo morador Luciano Pires, do Jardim Lar Paraná, aponta omissão da conselheira diante de um caso de agressão contra uma criança de 9 anos, ocorrida em 16 de maio, no mesmo bairro.
Segundo o denunciante, ele acionou a Polícia Militar e, orientado a contatar o plantão do Conselho Tutelar, foi atendido por Paloma, que solicitou o endereço do fato, mas não compareceu ao local. Ele afirmou ter aguardado até por volta das 22h30 sem retorno do órgão. A agressão foi cometida pela avó da criança, que usou uma ripa de madeira.
O caso foi formalizado em ata no Conselho Tutelar e, posteriormente, encaminhado ao Ministério Público. Dias depois, outra conselheira visitou a residência e confirmou os hematomas no menino.
Paloma foi procurada pela imprensa, mas optou por não comentar o caso. Luciano elogiou o atendimento das demais conselheiras e criticou a omissão da presidente, cujo salário, segundo a Lei Municipal nº 4.852/2025, é de R$ 5.101,40. O espaço segue aberto para manifestação da conselheira.