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Agromuseu: IDR-PR conta a história da extensão rural no Paraná na Expoingá

Além de mostrar novas tecnologias, programas e ações desenvolvidas no campo, o IDR-PR conta a história da extensão rural no Estado e mostra sua im...

Redação
Por: Redação Fonte: Secom Paraná
09/05/2025 às 18h45
Agromuseu: IDR-PR conta a história da extensão rural no Paraná na Expoingá
Foto: IDR

Nesta edição da Expoingá, além de mostrar novas tecnologias, programas e ações desenvolvidas no campo, o IDR-PR (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – Iapar-Emater) conta a história da extensão rural no Estado e mostra sua importância para o desenvolvimento da agropecuária no Paraná – é o espaço Agromuseu, aberto nesta sexta-feira (09). O Instituto vai expor objetos, equipamentos, fotos e práticas que eram utilizados na agropecuária, resgatando a extensão rural ao longo do tempo e, ainda, mostrar sua modernização.

De acordo com o diretor-presidente do IDR-Paraná, Natalino Avance de Souza, a extensão rural vem contribuindo fortemente para o progresso da agricultura do Paraná ao longo de quase sete décadas.

“Com espírito pioneiro, a extensão rural acendeu a chama do cooperativismo, tornando-o um alicerce vigoroso para o mercado agropecuário. Incentivou a agroindústria, valorizando os frutos da terra, multiplicando renda e enriquecendo o mercado. Gerou novas oportunidades aplicando tecnologias na lavoura e na pecuária. Ainda incentivou o turismo rural e o empreendedorismo, impulsionando o crescimento do Paraná”, destacou Souza.

Ele acrescentou que o serviço oficial de extensão rural não ficou estagnado e assumiu novos desafios ao longo do tempo. “A extensão rural abraçou a sustentabilidade, entrelaçando tecnologia e lucratividade com a preservação do meio ambiente. Beneficiou milhares de famílias por meio de programas governamentais que proporcionam dignidade e bem-estar para quem vive no rural”, afirmou.

Souza mencionou ainda o trabalho feito com segmentos da sociedade que anteriormente não tinham apoio oficial. “A extensão reconheceu a força silenciosa das mulheres do campo e lhes devolveu o protagonismo merecido, como no projeto Mulheres do Café. Sete décadas de dedicação resultaram no que é o Paraná hoje: o supermercado do mundo”, concluiu Souza.

O secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Márcio Nunes, participou da solenidade de abertura e destacou a importância da extensão rural para a evolução da agricultura paranaense. “Esta exposição conta a história de um trabalho importante para o Sistema Estadual de Agricultura. A extensão rural foi crucial para o sistema cooperativista do Paraná por levar tecnologia e assistência técnica para o homem do campo. O desenvolvimento agrícola do Paraná não começou hoje, mas lá atrás nas mãos dos extensionistas”, afirmou

A presidente da Sociedade Rural de Maringá, Maria Iraclézia de Araújo, ressaltou que a extensão rural é essencial para levar conhecimento, inovação e desenvolvimento ao campo. “Por meio dela, o produtor tem acesso a novas tecnologias, práticas sustentáveis e mais qualidade de vida”.

Ela destacou que a Sociedade Rural de Maringá tem valorizado essa conexão e, durante a Expoingá, promove ações que fortalecem o saber no meio rural. “Acreditamos que investir em extensão é garantir um futuro mais justo, produtivo e promissor para quem vive e trabalha onde tudo começa: no campo”, disse Maria.

HISTÓRIA- A trajetória da extensão rural no Paraná começou em 1956 com a criação do ETA – Escritório Técnico da Agricultura. À época, o objetivo era transmitir conhecimentos para gerar mudanças e promover a melhoria no campo e na vida das pessoas. A primeira turma de extensionistas do Paraná foi constituída por 11 economistas domésticos e nove agrônomos que se instalaram em sete municípios: Toledo, Foz do Iguaçu, São Mateus do Sul, Rebouças, Prudentópolis, Campo Largo e União da Vitória.

Em 1959, as funções do ETA foram assumidas por uma organização de utilidade pública denominada Acarpa (Associação de Crédito e Assistência Rural). Em 1977 é criada a Emater-Paraná, (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Paraná), empresa pública de direito privado, que absorve as atividades da Acarpa.

Em dezembro de 2019, o Governo do Estado decidiu pela fusão de diversas instituições em um só serviço. CPRA (Centro Paranaense de Referência em Agroecologia), Codapar (Companhia de Desenvolvimento Agropecuário do Paraná), Iapar (Instituto Agronômico do Paraná) e Emater se uniram para formar o IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná), que passou a levar aos produtores o serviço de extensão rural e assistência técnica, bem como o conhecimento gerado pela pesquisa oficial.

Desta forma foi possível dar continuidade ao trabalho de extensão rural, com base nos princípios de desenvolvimento sustentável, inovação, competitividade e inclusão social.

Por se tratar de serviço público, a extensão rural sempre esteve ligada diretamente aos agricultores familiares. Porém, suas ações estão disponíveis para todo o universo rural. Atualmente o IDR-Paraná conta com mais de 1.400 servidores e atua nos 399 municípios do Estado. Além de se dedicar à família rural, o serviço de extensão contribui decisivamente para a transformação econômica e social do Paraná.

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