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Grupo Jurubebas apresenta peça ‘Vila dos Vagalumes’ sobre o Mundo das Encantarias Amazônicas

Com direção de Felipe Maya Jatobá e Robert Moura, a peça traz a reflexão sobre como a urbanização descontrolada pode afetar não somente os ecossist...

Redação
Por: Redação Fonte: Agência Amazonas
12/02/2025 às 14h21
Grupo Jurubebas apresenta peça ‘Vila dos Vagalumes’ sobre o Mundo das Encantarias Amazônicas
Foto: Reprodução/Agência Amazonas

Foto: Reprodução/Agência Amazonas
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FOTOS: Divulgação

O Grupo Jurubebas de Teatro apresenta na sexta-feira (14/02), às 19h30, a estreia do espetáculo “Vila dos Vagalumes”, no Buia Teatro Company, rua Dona Libânia, 300, Centro. A peça, com direção artística de Felipe Maya Jatobá e Robert Moura, nos faz refletir sobre como a urbanização descontrolada pode afetar não somente os ecossistemas, mas também o Mundo das Encantarias. O evento tem entrada gratuita e acessibilidade em Libras.

Em meio a uma vila permeada pelo Mundo das Encantarias Amazônicas, onde vivem os vagalumes encantados, uma empreiteira se torna ameaça ao pretender construir um pequeno parque de diversões, pondo em risco os seres que ali habitam. “Um curumim se transmuta em forma de bicho-gente para salvar a espécie e preservar o mundo dos encantados”, destaca Felipe Jatobá, diretor e dramaturgo do espetáculo.

O projeto foi contemplado pelo edital de chamamento público N°03/2023 da Lei Paulo Gustavo, com o apoio do Governo do Amazonas, por intermédio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Amazonas, e do Conselho Estadual de Cultura

Processo criativo

O processo de criação da obra nasce a partir de um desejo do grupo de se aproximar cada vez mais das narrativas amazônicas para, enfim, entrar no universo sobrenatural das encantarias. Essas referências partem de uma vivência pessoal dos diretores Felipe Maya Jatobá e Robert Moura, que assumiram a direção e dramaturgia da obra e se embrenharam no meio das matas para entrar no universo sobrenatural das encantarias amazônicas, trazendo um olhar lúdico para a encenação do espetáculo.

“Nosso espetáculo uniu elementos da dança popular, a partir da nossa pesquisa em ritmos afro-amazônicos, e teatro contemporâneo, linguagem do próprio grupo, para construir esse imaginário do espetáculo. A gente conseguiu a partir dessa “caldeirada cultural” propor uma obra que dialoga com o imaginário amazônico e resgata histórias tradicionais de localidades ribeirinhas”, explica Felipe Maya Jatobá.

Foto: Reprodução/Agência Amazonas
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FOTOS: Divulgação

O diretor conta que o processo de montagem da obra levou em torno de três meses até sua grande estreia, além disso, o espetáculo conta com acessibilidade em Libras, rampas acessíveis e staffs de apoio para PcDs, tudo para garantir a melhor experiência e maior alcance desse trabalho.

Elenco em cena

A peça é estrelada por Robert Moura (Coruja Rasga Mortalha), que dirige e atua no espetáculo, além dos estreantes Henrique Dias (Camaleão) e Henrique Campelo (Vagalume). Ao todo, são 45 minutos de um espetáculo repleto de música, dança e jogo cênico, além de formas animadas como o personagem José, boneco criado pelo artista plástico Orlando Rafael e manipulado por Robert Moura. A obra possui assessoria rítmica de Otávio Di Borba, que realizou oficinas de Gambá para o grupo durante o processo criativo.

Linguagens artísticas

O espetáculo possui uma mistura de linguagens entre dança popular e teatro, o que se dá por meio de coreografias realizadas pelos protagonistas do espetáculo, sob preparação da atriz e diretora Ana Caroline e suas referências e pesquisa em corpos periféricos, realizadas nos estados do Amapá e Piauí. Já a preparação de atores foi realizada por Jones Barsou, que traz para o processo sua experiência com técnicas circenses no preparo do corpo dos atores.

A cenografia do espetáculo remete aos terreiros de Coco de Roda, manifestação cultural afro-indígena que envolve dança, música e poesia e está bastante presente no interior do Maranhão e se assemelha em alguns casos com o Gambá.

Já os figurinos remetem aos animais presentes no roteiro. Porco do Mato, Camaleão, Bicho Preguiça e Coruja são criados a partir de máscaras teatrais, assinadas por Henrique Dias. Os figurinos se inspiram nos designs de costumes como os presentes nas manifestações folclóricas como Carnaval, Boi-bumbá, Ciranda de Manacapuru, entre outros.

São elementos que permitem ao espectador vislumbrar outras possibilidades criativas de apresentar esses animais que representam seres encantados da floresta amazônica. Para o público que deseja assistir à peça “Vila dos Vagalumes”, a obra estará disponível a partir do dia 14 de fevereiro, no canal do Grupo Jurubebas no YouTube e no site www.grupojurubebas.com

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