FOTO: Alef Kaf / Secretaria de Cultura e Economia Criativa

Localizado na avenida Silves, 2.222, Distrito Industrial I, o Centro Cultural dos Povos da Amazônia é um espaço que celebra a história, a cultura e as tradições dos povos que habitam o coração da maior floresta do mundo. Com sua imponente estrutura e uma programação diversa, o local é um ponto de encontro entre o passado e o presente, revelando a riqueza cultural da região amazônica para visitantes locais e de fora.

O Centro Cultural foi idealizado para preservar e divulgar as manifestações culturais e sociais dos povos indígenas, ribeirinhos e outros grupos que formam a identidade amazônica. O local abriga exposições permanentes e temporárias, que apresentam desde artesanatos típicos até registros históricos e artísticos da região.

Logo na entrada, é possível admirar a “Oca dos Povos Indígenas”, uma estrutura que simboliza a habitação tradicional de várias etnias amazônicas. Dentro, os visitantes têm contato com objetos do cotidiano, vestimentas, e itens ritualísticos que revelam o modo de vida e as crenças dos povos originários. Também é possível adquirir itens artesanais como cestas, instrumentos musicais e colares à venda no local.

Espaços que encantam

Entre os destaques do Centro Cultural estão, o Museu do Homem do Norte, um acervo que retrata o cotidiano e a cultura dos povos do Norte do Brasil, incluindo objetos de pesca, agricultura e arte popular.

Dividido em quatro setores principais, o museu tem a Sala dos Estados e Arqueologia com itens datados em até pouco mais de 9.000 anos. Há também a sala Rituais Indígenas, que traz ao público uma visão aprofundada e várias curiosidades sobre algumas das diversas culturas dos povos indígenas.

Além disso, com a visita guiada é possível interagir manualmente com os artigos seguindo as instruções e o uso indispensável de luvas e máscaras devido ao longo tempo de preservação das peças.

O Espaço de Extrativismo leva os visitantes a embarcar em uma jornada pela história do guaraná e outras iguarias naturais anteriormente usadas na produção de chás e para uso medicinal, que boa parte dos nortistas já experimentaram, como a famosa andiroba.

Dentro do museu há o “Cine Silvino Santos” uma sala onde pode-se desfrutar de um curta-metragem a respeito da história e trabalho do prestigiado fotógrafo e cinegrafista luso-brasileiro de mesmo nome. E do Memorial dos Povos da Amazônia, um espaço dedicado à memória e valorização das diferentes etnias que habitam a região, com paineis informativos e recursos interativos.

Nomeado em homenagem ao empresário e intelectual amazonense Samuel Benchimol, o espaço de mesmo nome, busca promover o legado cultural e científico dele com a Amazônia. O local promove atividades educativas, recebendo escolas e grupos interessados em aprender mais sobre os povos e a biodiversidade da região. É um ambiente que conecta tradição, ciência e arte, sempre destacando a riqueza cultural da Amazônia.

Outro espaço icônico é a Cúpula do Povos da Amazônia, inspirada em uma oca tradicional, utilizada para eventos culturais, palestras e mostras de cinema. Além disso, o Centro Cultural realiza apresentações musicais, exibições de danças típicas e oficinas que aproximam o público da diversidade amazônica ao decorrer do ano.

Um convite especial

Seja para aprender mais sobre a história da Amazônia, admirar o artesanato regional ou participar de uma programação cultural rica e diversa, o Centro Cultural dos Povos da Amazônia é um destino que não pode faltar no roteiro de quem busca conhecer a verdadeira alma da floresta.

Miguel Nonato, guia do Pavilhão C, reforça a conexão profunda que o local estabelece entre tradição e conhecimento. “Cada espaço aqui conta uma história única sobre os povos da Amazônia. Nosso objetivo é fazer com que os visitantes não apenas vejam, mas sintam e compreendam a importância de preservar essa riqueza cultural e ambiental,” destaca.

O Centro Cultural dos Povos da Amazônia funciona de terça a sábado, das 9h às 15h. Que tal planejar sua próxima visita e explorar tudo o que esse espaço tão rico tem a oferecer?