Um dos maiores roubos registrados em Iretama teve uma resposta rápida e enérgica da Polícia Civil. Na manhã desta quarta-feira, 18, uma grande operação policial foi deflagrada para capturar os responsáveis pelo assalto ocorrido no dia 29 de novembro, quando um caminhão carregado com 10 toneladas de queijo tipo muçarela foi interceptado e saqueado na Rodovia Vassílio Boiko, nas proximidades da cidade de Iretama.
Na ocasião, criminosos armados bloquearam o caminhão, renderam o motorista e o mantiveram sob custódia em uma fazenda por cerca de 40 minutos, em situação de privação de liberdade e sob constantes ameaças, enquanto a carga era subtraída.
A ousadia e a brutalidade do crime mobilizaram imediatamente a equipe da Polícia Civil de Iretama, que iniciou uma investigação rigorosa e detalhada.
Reunindo provas fundamentais, os investigadores identificaram os suspeitos e apresentaram ao Poder Judiciário os pedidos de mandados de busca e prisão, prontamente deferidos e expedidos sendo nas cidades de Cascavel, Foz do Iguaçu e Iretama.
A operação contou com o empenho de 28 policiais civis e obteve resultados expressivos, com duas prisões sendo realizadas na cidade de Cascavel. Além das prisões, foram cumpridos sete mandados de busca domiciliar nos municípios mencionados.
Durante as buscas, os agentes apreenderam aparelhos celulares, que passarão por perícia técnica, e aproximadamente R$ 6 mil em espécie, quantia que pode estar relacionada à venda da carga roubada ou ao financiamento de atividades ilícitas.
À frente da operação, o delegado Anderson Romão ressaltou o empenho e a eficiência de sua equipe no desfecho dessa complexa investigação: “Foi um trabalho intenso e bem planejado. Desde o início, nosso objetivo era identificar e prender os responsáveis. Esse resultado é fruto da dedicação da equipe, que não mediu esforços para resolver o caso e trazer uma resposta à altura para a sociedade”, disse ele.
A Polícia Civil segue com as investigações para identificar outros envolvidos e recuperar a totalidade do prejuízo causado à vítima. “As provas coletadas, incluindo os objetos apreendidos, serão essenciais para o avanço das ações penais e a responsabilização dos autores”, afirmou o delegado.