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Cineclube de Arte tem três dias de sessões esta semana no Cine Teatro Guarany

Sessões acontecem nesta quinta-feira e sexta-feira (21 e 22/11), às 18h30, e no sábado (23/11), às 19h...

Redação
Por: Redação Fonte: Agência Amazonas
21/11/2024 às 05h31

Foto: Reprodução/Agência Amazonas
Foto: Reprodução/Agência Amazonas
FOTOS: Divulgação

Nesta semana, o Cineclube de Artes do Cineteatro Guarany apresenta uma vasta programação que se estende por três dias no espaço localizado na Vila Ninita, na avenida Sete de Setembro, ao lado do Centro Cultural Palácio Rio Negro. As sessões acontecem na quinta-feira e sexta-feira (21 e 22/11), às 18h30, e no sábado (23/11), às 19h. O Cineclube de Arte é uma realização do Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa.

Na quinta e sexta (21 e 22/11), a programação fica por conta da mostra “Tchê!!! O cinema de Diogo Ferreira”, com a exibição de seis curtas-metragens do cineasta gaúcho radicado em Manaus desde 2020, Nesta quinta-feira, serão exibidos três documentários e, na sexta-feira, três das suas obras de ficção. A entrada nos três dias é gratuita.

Diogo Ferreira começou sua carreira no teatro, em 1998. Já em 2000, começou a fazer pontas em alguns curtas e, em 2008, resolveu estudar cinema. “Em 2012, após quatro anos de estudo, conheci meus primeiros parceiros e fundamos uma produtora, a Trinca Filmes, e fizemos nossa primeira produção, ‘Valor Infinito’, pelo qual ganhei o prêmio de melhor ator no 4º Festival Internacional de Cinema da Fronteira”, relata o cineasta.

Diogo chegou ao Amazonas em 2020. “Essa mostra conta com filmes produzidos lá no RS, onde está o grosso da minha carreira. Mas tem um título surpresa nos documentários que foi produzido aqui”, revela.

Foto: Reprodução/Agência Amazonas
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FOTOS: Divulgação

Documentário e ficção

O cineasta conta que, inicialmente, foi mais inclinado ao gênero da ficção, “Mas, em 2013, senti a necessidade de documentar as histórias das pessoas, dos locais, dos eventos, de modo que não se perdessem, então acabei produzindo documentários também”, declara.

“Então, a mostra de documentários tem ‘Reminiscências’, que é um grito de alerta pela preservação do patrimônio arquitetônico; tem ‘Praça do Samba’, que é um registro de um evento cultural de grande importância, e ‘Diligência’, que é um registro de uma vida.

Quanto aos curtas de ficção, o artista afirma que sua obra bebe principalmente da vertente europeia. Trazendo como inspiração cineastas como Truffaut, Herzog, Bergmann e Tarkovsky.

Lei Paulo Gustavo

No sábado (23/11), às 19h, o Cineclube de Arte promove a estreia do documentário em curta-metragem ‘A Casa do Tempo de Jorge Tufic’, com direção de Dan Rubenz. Contemplado pela Lei Paulo Gustavo 2023, executada pelo Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, o filme explora a trajetória do poeta acreano Jorge Tufic, que se radicou em Manaus, onde viveu a maior parte da sua vida.

A produção é uma colaboração entre as produtoras Curumin Urbano e Casa Zeus Produções, sob direção geral de Daniel Rubens. A obra apresenta a brilhante trajetória de uma das personalidades mais importantes da literatura do Amazonas. Nascido em Sena Madureira, Acre, em 1930, e estabelecido em Manaus, Tufic se destacou como jornalista, poeta e escritor. O poeta criou obras que evidenciam sua intensa sensibilidade e uma reflexão profunda sobre a vida, a cultura e o povo do Amazonas.

Foto: Reprodução/Agência Amazonas
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FOTO: Divulgação

Durante sua trajetória profissional, Tufic participou ativamente da fundação do Movimento Clube da Madrugada, que contestou a dominância da Academia Amazonense de Letras e trouxe uma nova perspectiva para a literatura na região Norte. Suas obras mais notórias incluem “Varanda de Pássaros”, “Quando as Noites Voam”, “Um Convidado Hansen”, “Sonetos de Jorge Tufic” e a composição do Hino do Amazonas.

O curta-metragem oferece uma visão poética e pessoal do poeta, abordando não somente sua obra literária, mas também seus laços familiares, suas lutas internas e o profundo amor por sua companheira, Isabel. Tufic faleceu em 14 de fevereiro de 2018, poucos meses depois do falecimento de sua esposa, aos 87 anos, após enfrentar um câncer de pulmão. Seu legado continua a ser um ponto de referência na literatura da Amazônia

Programação

Foto: Reprodução/Agência Amazonas
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FOTO: Divulgação

Dia: 21.11.2024 (quinta) – 18h30 às 20h

Reminiscências | 2013 | Documentário | 13min e 17s | Livre

Praça do Samba | 2016 | Documentário | 12min e 03s | Livre

Diligência | 2016 | Documentário | 14min e 56s | Livre

Dia: 22.11.2024 (sexta) – 18h30 às 20h

Cartas | 2013 | Ficção | 14min | Livre

Absinto | 2015 | Ficção | 19min e 53s | 16 anos

Luxúria |2017 | Ficção | 19min e 01s | 18 anos

Dia: 23.11.2024 (sábado) – 19h às 21h

A Casa do Tempo de Jorge Tufic | 2024 | Documentário | 25 min |

12 anos

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