A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), em parceria com o Ministério da Saúde (MS) e a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), iniciou nesta quinta-feira (17) a “Oficina de Estratificação de Risco e Novas Tecnologias para Controle Vetorial”. O objetivo é reforçar e aprimorar as estratégias de combate à dengue no Paraná.
O evento, realizado na Escola de Saúde Pública do Paraná (ESPP) em Curitiba e que se estende até sexta-feira (18), reúne cerca de 100 profissionais da saúde da Sesa, além de representantes dos municípios prioritários definidos pelo MS e suas respectivas regionais de Saúde.
O encontro busca avaliar e implementar novas tecnologias no controle do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. Entre as inovações discutidas estão o uso do método Wolbachia , estações disseminadoras de larvicidas, borrifação residual, ovitrampas (armadilhas para monitoramento do Aedes ou do vetor) e outras estratégias que têm se mostrado promissoras nas áreas com maior impacto das epidemias de dengue.
Os municípios paranaenses selecionados pelo Ministério para receber essas tecnologias e reforçar o combate ao mosquito são: Paranaguá, Curitiba, Ponta Grossa, Foz do Iguaçu, Cascavel, Umuarama, Maringá, Apucarana, Arapongas, Cambé, Londrina e Toledo, abrangendo 10 regiões estratégicas no Estado.
“O Governo do Estado não mede esforços para fortalecer o combate ao Aedes aegypti em todo o Paraná. Já temos a tecnologia da Wolbachia que foi implantada em Londrina e Foz do Iguaçu e a adoção de outras intervenções tecnológicas é essencial para reduzir casos e prevenir óbitos causados pela dengue", destacou o secretário de Estado da Saúde, César Neves.
A oficina também reforça a importância de um trabalho integrado entre o Estado, municípios e a sociedade para um combate mais eficiente contra a proliferação do mosquito, ampliando as ações de prevenção e controle, especialmente em áreas com maior risco de epidemias.
De acordo com a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa, Maria Goretti David Lopes, as novas tecnologias são uma importante adição ao combate à doença, mas o engajamento da população continua sendo fundamental.
“As tecnologias vêm para fortalecer e otimizar nossas ações contra o mosquito, mas não podemos esquecer dos cuidados essenciais que dependem diretamente da população. A remoção de focos do mosquito nas residências e nos espaços comunitários é crucial para garantir que todo esse esforço conjunto do governo seja ainda mais eficaz”, destacou.