Segunda modalidade que mais garantiu medalhas para o Brasil na história da Paralimpíada, a natação igualou, em Paris, os 23 pódios dos Jogos de Tóquio, no Japão, em 2021, faltando um dia para o fim das provas da modalidade. O que significa que, nesta sexta-feira (6), a campanha na capital francesa pode se tornar a mais premiada que o país já teve nas piscinas. O resultado, porém, não surpreende o principal nome da história do esporte paralímpico brasileiro: Daniel Dias.
Pela primeira vez desde os Jogos de Pequim, na China, em 2008, Daniel não está competindo. Ganhador de 27 medalhas paralímpicas em quatro participações, sendo 14 de ouro, ele está em Paris para acompanhar as provas, torcer pelos amigos e produzir conteúdos. Aposentado desde 2021, quando disputou a última Paralimpíada da sua carreira, o paulista admite que o evento ainda mexe com seu lado competitivo.
“É um misto de emoções. Confesso que quando se vê a ação, a piscina, o ambiente, a atmosfera, a vontade é de subir no bloco e sair [risos]. Mas aí eu lembro o que tem que passar para chegar na medalha e entendo que tudo já foi bem-feito, e fico feliz de ver a nova geração trazendo bons resultados e dando continuidade”, contou Daniel à reportagem da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) .
Ver essa foto no InstagramUma publicação compartilhada por Comitê Paralímpico Brasileiro (@brasilparalimpico)
Até quinta-feira (5), o Brasil foi ao pódio da natação com 13 nomes diferentes em provas individuais, mesmo com dois atletas impulsionando o total de conquistas: Carol Santiago (cinco medalhas, sendo três ouros e duas pratas) e Gabriel Araújo (três ouros). Em Tóquio, apesar de o recorde de conquistas da modalidade ser atingido, foram “somente” dez medalhistas. Já nos Jogos do Rio de Janeiro, em 2016, oito competidores saíram laureados.
“Antes da Paralimpíada, quando perguntavam o que poderíamos esperar da natação, eu dizia: ‘muitas medalhas e muitos atletas diferentes’. Vejam como o esporte evoluiu. As nossas conquistas foram importantes, mas todo esse movimento que foi feito depois, o investimento, está trazendo resultados agora. Tem Gabrielzinho, Gabriel Bandeira, Samuca [Samuel Oliveira, revelação da classe S5, a mesma que Daniel competia, para atletas com deficiências físico-motoras intermediárias]. E não apenas o masculino. O feminino está forte com a Mariana, a Cecília, a Mayara [Petzold, bronze nos 50 metros borboleta da classe S6], que foi uma grata surpresa. E não tem como não falarmos da Carol, que superou a Ádria [dos Santos, ícone do atletismo paralímpico] em número de ouros”, destacou o ídolo, que ainda fez um pedido à nadadora de 39 anos, dona de seis ouros, três pratas e um bronze paralímpicos em duas participações (2021 e 2024).
“Vamos para mais uma, não para não! [risos]”, brincou.
Ver essa foto no InstagramUma publicação compartilhada por Comitê Paralímpico Brasileiro (@brasilparalimpico)
Aposentado das piscinas, Daniel não pensa em voltar ao esporte como técnico, nem cogita retornar às competições oficiais em outra modalidade. Hoje, ele viaja o Brasil dando palestras e cuida do instituto que leva seu nome, fundado há dez anos em Bragança Paulista (SP).
“Estamos fomentando o esporte paralímpico, especificamente a natação, ensinando crianças que não sabem nadar. Quem sabe, a gente possa até descobrir talentos e, em uma próxima entrevista, falar de uma criança que saiu de lá e está trazendo conquistas para o Brasil”, finalizou.
* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.Esportes Há 8 horasBia Haddad perde em Estrasburgo, mas vai com moral para Roland Garros
Tenista brasileira voltou a vencer três jogos seguidos após oito meses
Esporte Há 13 horasParaná Bom de Bola define classificação da macrorregional neste fim de semana
A competição, organizada pelo Governo do Estado por meio da Secretaria de Estado do Esporte (SEES), realiza entre os dias 23 e 25 de maio a segund...
Esportes Há 1 diaLula quer que projeto da Universidade do Futebol englobe mais esportes
Para presidente, ampliação colocará Brasil em posição de destaque
Esportes Há 1 diaCaixa anuncia maior patrocínio da história para esportes paralímpicos
Apoio abrange mais cinco modalidades, além de 120 atletas
Esportes Há 1 diaCalderano vence de novo e vai às quartas do Mundial de Tênis de Mesa
Carioca volta a jogar às 12h30 desta sexta contra sul-coreano Jaehyun
Nova Cantu, PR17°Tempo nubladoMín. 14° Máx. 23°17° Sensação3.55 km/h Vento88% Umidade100% (2.37mm) Chance chuva07h02 Nascer do sol07h02 Pôr do solDomingo24° 14°Segunda25° 13°Terça26° 15°Quarta23° 15°Quinta19° 14°Últimas notíciasEducação Há 50 minutosEdital do Enem 2025 é publicado; veja datas e regras do exame
Economia Há 4 horasPetrobras confirma saída de diretor Mauricio Tolmasquim
Justiça Há 5 horasCarla Zambelli recorre para derrubar condenação a 10 anos de prisão
Saúde Há 5 horasGoverno reprova três marcas de café por serem impróprias para consumo
Economia Há 6 horasA uma semana do fim do prazo, um terço dos brasileiros não declarou IR
EconomiaDólarR$ 5,66 +0,16%EuroR$ 6,42 +0,00%Peso ArgentinoR$ 0,00 +0,00%BitcoinR$ 648,448,30 -0,34%Ibovespa137,824,30 pts 0.4%LotomaniaConcurso 2774 (23/05/25)00061114151620242628384249535963778694Ver detalhes97