Eletricistas de empresas que prestam serviços à Copel entraram em greve na semana, por tempo indeterminado. A mobilização teve início em Curitiba, e vem ganhando força em todo o estado.
No início dessa semana, trabalhadores de Campo Mourão e região aderiram ao movimento. A categoria pede uma reposição salarial acima da proposta pelo sindicato patronal. O movimento, no entanto, não deve afetar os serviços da empresa de energia elétrica.
A decisão pela greve foi tomada após diversas assembleias realizadas pela categoria, que reivindica um reajuste salarial considerado justo, para os trabalhadores terceirizados de empresas que prestam serviços para a Copel.
De acordo com as informações, os trabalhadores terceirizados, em sua maioria, recebe em torno de R$ 1.518,00 a R$ 1.672,00 de salário.
Os eletricistas afirmam que a greve continuará enquanto o sindicato patronal não atender às expectativas de reajuste salarial. As equipes seguem paralisadas e fazendo suas reivindicações, amparadas pelo direito previsto em lei.
Entre as principais reivindicações dos eletricistas estão a reposição da inflação acumulada, um aumento real de 3% nos salários e uma valorização profissional de 10%.
A greve em Campo Mourão mobiliza trabalhadores de Peabiru, Araruna, Engenheiro Beltrão, Nova Tebas, Fênix, Barbosa Ferraz, Janiópolis, Farol, Mamborê e Boa Esperança. Hilton Rogério Duraes, representante da categoria em Campo Mourão e região, disse que a greve será por tempo indeterminado.
“Enquanto não houver uma negociação justa, que atenda as nossas reivindicações, vamos manter a greve. Queremos a valorização de nossa classe, até agora não houve uma negociação, o sindicato patronal propôs aumento de apenas 3,84% e isso não representa nem o INPC acumulado. Não vamos ceder, eletricistas unidos jamais serão vencidos”, disse Rogério.