Endereços da administração pública de Chopinzinho foram alvos de uma operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), durante a Operação Arcanjo, deflagrada nesta quarta-feira (3). As investigações apuram pagamentos indevidos realizados pelo Município.
De acordo com o Ministério Público, há a suspeita de que foram realizados pela administração pagamentos em duplicidade para um hospital privado e para uma empresa de imagens e diagnósticos. As investigações apontam que, em quatro meses, o Município de Chopinzinho pagou mais de R$ 600 mil ao hospital particular por procedimentos médicos já pagos pela União e pelo Estado do Paraná.
Foram cumpridos dez mandados de busca e apreensão, tanto em Chopinzinho quanto em Coronel Vivida, no Sudoeste do Paraná. Foram apreendidos aparelhos celulares, computadores e documentos, que serão periciados pelo Instituto de Criminalística.
O Ministério Público investiga os crimes de organização criminosa, peculato, inserção de dados falso em sistema de informações, emprego irregular de verbas públicas, corrupção passiva, prevaricação e advocacia administrativa (ação de patrocinar interesse privado estando em cargo público).