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Palmeira e São João aderem a programa que amplia vendas de agroindústrias

O certificado de adesão ao Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agroindustrial Familiar, Artesanal e de Pequeno Porte (Susaf/PR) é emitido pela...

21/06/2024 às 18h05
Por: Redação Fonte: Secom Paraná
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Foto: Gisele Barão/SEAB
Foto: Gisele Barão/SEAB

O município de Palmeira, nos Campos Gerais, recebeu oficialmente nesta sexta-feira (21) o certificado de adesão ao Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agroindustrial Familiar, Artesanal e de Pequeno Porte (Susaf/PR). Na quinta, a mesma certificação foi entregue ao município de São João, em solenidade no Núcleo Regional da Seab em Pato Branco.

O documento é emitido pela Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), e foi entregue pelo secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Natalino Avance de Souza, na sede da Prefeitura de Palmeira.

Criado por lei em 2013 e regulamentado em 2020, o Susaf/PR é destinado especialmente à agroindústria familiar e de pequeno porte. O certificado acaba com entraves burocráticos que impossibilitam que produtos alimentícios e derivados, reconhecidamente bons do ponto de vista higiênico-sanitário, sejam vendidos além dos limites locais. Com a adesão ao sistema, os municípios podem indicar as pequenas agroindústrias que cumprem com as normas sanitárias e que poderão ampliar as vendas para todo o território estadual.

A meta do Governo do Estado é certificar 200 municípios até o final deste ano. Até o momento, 147 já aderiram. O objetivo é garantir maior valor agregado aos produtos da agroindústria familiar, para que ganhem mercado e garantam renda aos produtores. “Isso dá oportunidades a quem produz alimentos de qualidade, ampliando a comercialização para todo o Paraná. Nós queremos ter um rural menos desigual, desenvolver ações para manter as famílias no campo com qualidade de vida", disse o secretário.

O prefeito de Palmeira, Sérgio Belich, destacou que a cidade tem produtos de qualidade e típicos, como o queijo porungo, que agora têm a chance de circular em todo o Estado. "Parabenizo nossa equipe pelo empenho, e espero que os produtores possam aproveitar essa oportunidade e transformar nossa realidade. São portas que se abrem", disse.

ORGANIZAÇÃO- A chefe do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal e Vegetal (DPVAT), da Adapar, Mariza Koloda Henning, reforçou o benefício ao município e aos produtores. “O Susaf representa muito para o pequeno empreendedor, permite fazer planos, dá segurança para que ele possa empreender quando percebe que o município dá força com um serviço de inspeção bem estruturado”, afirmou.

Proprietária de uma agroindústria de queijo porungo há oito anos regularizada no município de Palmeira, Carolina Baptista aguardava com ansiedade a adesão do município ao Sistema para aumentar as vendas. Ela é da quarta geração da família que produz e já integra a Rota do Queijo Paranaense. "Hoje nós temos capacidade de produzir três vezes mais", contou.

PRESENÇAS- Também participaram da solenidade em Palmeira o chefe do núcleo regional da Seab em Ponta Grossa, Marcelo Hupalo; o chefe do escritório regional da Adapar em Ponta Grossa, Luiz Scheuer; a gerente regional do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná Iapar-Emater (IDR-Paraná) em Ponta Grossa, Luciane Curtes; além de servidores da prefeitura, do Sistema Estadual de Agricultura e produtores e lideranças.

SUDOESTE- As agroindústrias de São João, município no Sudoeste do Paraná, que se adequarem às exigências sanitárias impostas pelas legislações e tiverem a aprovação do Serviço de Inspeção Municipal (SIM) também poderão ampliar de 12 mil para 11,4 milhões o número de consumidores potenciais de seus produtos. O certificado Susaf foi entregue pelo secretário Natalino Avance de Souza na quinta-feira (20), em solenidade no Núcleo Regional da Seab em Pato Branco, com a presença dos funcionários do Núcleo.

O prefeito Clóvis Cuccolotto destacou ter optado pela adesão ao Susaf também porque ele possibilita renda e a permanência dos jovens no campo. “Para os pequenos produtores de São João é uma porta que se abre”, disse.

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