Os museus do Estado em Curitiba estarão abertos durante o feriado de Corpus Christi, funcionando normalmente na quinta e sexta-feira, sábado e domingo (30 e 31 de maio e 1º e 02 de junho). Para quem passa o tempo livre na Capital, essa é uma ótima oportunidade para conhecer ou revisitar os museus. As opções são gratuitas.
O público poderá visitar o Museu Oscar Niemeyer (MON), o Museu de Arte Contemporânea (MAC Paraná), o Museu da Imagem e do Som (MIS-PR), Museu Paranaense (MUPA), o Museu Casa Alfredo Andersen (MCAA) e o Museu do Expedicionário (MEXP), espaços que oferecem mostras de artistas locais, nacionais e internacionais e exposições temáticas.
A exceção é o Museu da Imagem e do Som - MIS-PR, que fechará uma hora mais cedo. Na véspera do feriado, quarta-feira (29), o MIS-PR convida o público para as apresentações musicais do projeto Tons Vizinhos, às 18h.
Além dos museus, o Centro Cultural Teatro Guaíra oferece boas opções de programa com peças de teatro gratuitas no Guairinha e no Teatro José Maria Santos.
Alguns equipamentos culturais não abrirão durante o feriado. Estarão fechados a Biblioteca Pública do Paraná, o Centro Juvenil de Artes Plásticas e a Sala Adalice Araújo do MAC Paraná, que retomam suas atividades na segunda (3) pós-feriado.
Confira os programas e mostras disponíveis neste feriado:
“Dito"– A peça coloca em perspectiva as narrativas de um pai e um filho e abre uma possibilidade ficcional de diálogo entre eles. Na peça, o ator investiga sua própria trajetória por meio do espelhamento da história de seu pai: as diferenças que os afastam e que os aproximam. A apresentação acontece nas sextas e domingos às 19h e sábados às 20h30, com entrada gratuita e ingressos distribuídos uma hora antes de cada apresentação. Em cartaz até 2 de junho. Apresentação em libras no dia 1º de junho.
"O Medo da Morte das Coisas"– A obra investiga a durabilidade e a necessidade de manutenção das coisas e das relações, acompanhando uma mulher que dança e revela suas memórias em um apartamento antigo, que mostra marcas de desgaste do tempo e precisa de cuidados. Ao observar as manchas, o mofo, as rachaduras e vazamentos ela se volta para dentro de si e se confunde com o lugar. Em cartaz até 2 de junho – sextas e domingos às 20h30 e sábados às 20h30. A entrada é gratuita, com ingressos distribuídos uma hora antes de cada apresentação. Apresentação em libras no dia 1º de junho.
“Rotação”– Inspirados em questões poéticas e contemporâneas acerca de conceitos como profundidade, altura, linha, ângulo, distância, tridimensionalidade, convergências e divergências, o ator Giovanni Venturini e a dançarina Lívea Castro estreiam em Curitiba acompanhados de dezenas de escadas. Entre teatro, dança e performance, cria-se um espaço onde o público faz parte da cena. A estreia é na quinta-feira (30) e segue até dia 16 de junho, de quinta a sábado às 20h e domingos às 19h. Entrada Gratuita. Não será necessária a emissão de ingressos.
“Trilhos e Traços – Poty 100 anos”– A mostra reúne aproximadamente 500 obras, um recorte da doação de 4 mil peças realizada pela família do artista ao Museu, em 2022. Com curadoria de Maria José Justino e Fabricio Vaz Nunes, comemora o centenário de Poty Lazzarotto (1924-1998). Na mostra, as obras foram organizadas em torno de nove núcleos temáticos presentes na trajetória artística de Poty, representativos das suas diferentes facetas: o Narrador, o Trabalho, o Xingu, o Sagrado, a Guerra, o Cotidiano, o Viajante, o Muralista e o Retratista.
“Elizabeth Jobim – O Tempo das Pedras”– A exposição traz ao visitante a oportunidade de ver reunido o trabalho de várias décadas de uma das mais importantes artistas visuais contemporâneas. Em um diálogo com a arquitetura, a utilização de diferentes materiais nas telas, esculturas em granito e cimento pigmentado revelam o envolvimento do público com as cores.
“Antes e agora, longe e aqui dentro”– Sob a curadoria de Galciani Neves, a proposta da exposição é um diálogo entre o acervo do museu e a arte contemporânea brasileira. São mais de 100 obras de 44 artistas diferentes, dos quais se destacam Cícero Dias, Miguel Bakun, Amelia Toledo, Efigênia Rolim, Rosana Paulino e Gustavo Caboco. Reunindo técnicas variadas, pinturas, desenhos, fotos, esculturas, vídeos, áudios e instalações discutem as relações entre corpo e território e os muitos modos de habitar, ser e registrar paisagens. Na Sala 11 e espalhada em diversos espaços do Museu.
"Extravagâncias"– Exposição de Joana Vasconcelos, artista reconhecida por suas esculturas monumentais e instalações imersivas, descontextualiza objetos do cotidiano e atualiza o conceito de artes e ofícios para o século XXI, estabelecendo um diálogo entre a esfera privada e o espaço público, a herança popular e a alta cultura. No Olho, rampa, torre e espaço Araucária.
“O Mundo Mágico dos Ningyos”– A exposição “O Mundo Mágico dos Ningyos”, uma realização do Museu Oscar Niemeyer (MON), apresenta ao público uma coleção de bonecos japoneses que fazem parte do acervo de arte asiática formado por mais de 3 mil peças e doado recentemente pelo embaixador Fausto Godoy ao MON. Na sala 10.
“Ásia: a Terra, os Homens, os Deuses”– Com curadoria do professor e diplomata Fausto Godoy, doador da coleção asiática ao museu, a mostra traz obras nunca antes expostas, com o objetivo de alcançar públicos ainda maiores e democratizar cada vez mais o acesso ao acervo. Sala 05.
“MON sem Paredes”– O inédito projeto “MON sem Paredes – Artistas Conquistam os Jardins do MON” traz obras do artista Gustavo Utrabo, que ocupam pela primeira vez o icônico espaço de área verde ao lado do museu, chamado de Parcão. A proposta e a curadoria do projeto são de Marc Pottier.
“Lenora de Barros: Fogo no Olho”– Com curadoria da escritora e pesquisadora Pollyana Quintella que traz um recorte dos 40 anos de estrada da artista paulistana Lenora de Barros. Na coletânea estão obras como Poema (1979), Língua Vertebral (1998) e Fogo no Olho (1994) – que dá nome à exposição –, até trabalhos menos conhecidos, como o vídeo "Procuro-me" (2003).
“Objeto Sujeito”– Com 12 artistas dialogando com o acervo do museu em produções que conectam tradição e arte moderna, a exposição abre espaço para reflexões contemporâneas sobre o passado. A mostra reúne mais de 140 obras do acervo do MUPA junto a criações inéditas dos artistas Arthur Palhano, Clara Moreira, C. L. Salvaro, Érica Storer, Gustavo Caboco, Gustavo Magalhães, Isis Gasparini, Josi, Laryssa Machada, Pedro França e Willian Santos.
“Mejtere: histórias recontadas”– A mostra reverbera uma pluralidade de vozes dos Mebêngôkre-Kayapó, que refletem novas perspectivas sobre as coleções etnográficas do museu a partir do encontro do grupo de estudantes indígenas com o acervo do MUPA. A mostra tem curadoria de Robson Delgado (Baré), Ivanizia Ruiz (Tikuna) e Camila dos Santos (Kanhgág), acompanhada pela equipe do MUPA formada por Josiéli Spenassatto e Giselle de Moraes.
“Lange de Morretes: entre-paisagens”– Com curadoria de Marco Baena, a exposição apresenta um significativo conjunto de obras do artista paranaense Lange de Morretes, como pinturas, desenhos de paisagens e autorretratos, além de materiais relacionados às suas investigações científicas.
“Ante ecos e ocos”– A mostra de longa duração apresenta a cultura afro-brasileira por meio de um recorte mais local, abrangendo as heranças africanas no Paraná, a partir de objetos que integram o acervo do MUPA.
“Nosso estado: Vento e/em movimento”– Formada por dois eixos: Deslocamentos por dentro e Deslocamentos pela margem, a exposição propõe um mergulho na história de algumas das diversas comunidades que formaram o Estado do Paraná por meio de vídeos-depoimentos que se relacionam com objetos do acervo do museu.
“Ephemera/Perpétua”– Com caráter amplamente multidisciplinar, a exposição traz mais de 180 peças do acervo do Museu Paranaense, um dos mais importantes da América Latina nos campos da antropologia, arqueologia e história.
“Numismática e cultura material: Coleções do Museu Paranaense”– Ao longo de sua trajetória, o Museu Paranaense se destacou como bastião da vanguarda científica, criando coleções de estudos que auxiliaram gerações de pesquisadores e permitiram à sociedade paranaense conhecer seu passado e compreender os desdobramentos na contemporaneidade. Entre tais coleções destacam-se as numismáticas.
MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA – MAC PARANÁ
“Sala Aberta”– Na sala 9, o projeto "Sala Aberta" é um espaço dinâmico de situações artísticas, caracterizado pela constante transformação e abertura a processos de produção, pesquisa e educação artística. Cada fase do projeto oferece a artistas ou coletivos a oportunidade de criar e exibir seus trabalhos na "Sala Aberta". Nessa temporada, o multiartista curitibano Rimon Guimarães assume a cena.
“Reforma: formas de ver”– Reúne trabalhos de mais de 50 artistas contemporâneos, promovendo uma reflexão sobre representatividades, visibilidade, reparações, descentralizações e novas histórias da instituição. Uma ótima oportunidade para conhecer mais de perto o acervo do Museu de Arte Contemporânea do Paraná. A mostra estará em cartaz na sala 08 do MAC no MON.