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Seminário da Política Nacional Aldir Blanc no Amazonas define diretrizes para a aplicação de recursos

Foto: Marcely Gomes / Secretaria de Cultura e Economia Criativa

Redação
Por: Redação Fonte: Agência Amazonas
25/05/2024 às 17h00
Seminário da Política Nacional Aldir Blanc no Amazonas define diretrizes para a aplicação de recursos
Foto: Reprodução/Agência Amazonas

Foto: Marcely Gomes / Secretaria de Cultura e Economia Criativa

Foi encerrado neste sábado (25/05), no Sambódromo de Manaus, avenida Pedro Teixeira, bairro Flores, o Seminário Cultural de Escutas e Diálogos para a Aplicação dos Recursos da Política Nacional Aldir Blanc (PNAB). A plenária de encerramento do evento reuniu fazedores de cultura de todo o Amazonas de forma presencial e on-line.

Durante a plenária de encerramento, foram apresentados os resultados das escutas sociais setoriais realizadas na quinta-feira e sexta-feira (23 e 24/05). O seminário foi uma realização do Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, em parceria com o Conselho Estadual de Cultura (Conec).

O seminário proporcionou as escutas sociais para a elaboração do Plano Anual de Aplicação de Recursos (PAAR) da PNAB 2024. Foram realizadas as escutas e diálogos setoriais de Audiovisual; Dança, Teatro e Circo; LGBTQIAPN+; Povo Negro; Pontos e Pontões – Cultura Viva e Subsídio e Manutenção de Espaços e Organizações Culturais; Cultura Popular; Hip Hop e Artes Visuais; Música; Produção Cultural e Área Técnica; Pesquisa, Patrimônio e Literatura, e Povos Indígenas.

A realização do seminário de escutas e diálogos atendeu a uma recomendação do governo federal, que sugere que, apenas após a escuta social, os entes estaduais elaborem o Plano Anual de Aplicação de Recursos.

Foto: Reprodução/Agência Amazonas
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Foto: Marcely Gomes / Secretaria de Cultura e Economia Criativa

Desta maneira, o plano anual já vai ter as definições de quantos e quais editais vão ser realizados, quantos vão ser os beneficiários e também a definição de valores das contemplações, diretrizes que foram apresentadas durante a plenária de encerramento. Tudo isso de acordo com as propostas apresentadas pela sociedade civil, representada pelos fazedores de cultura nas escutas setoriais. 

Para tanto, as discussões e oitivas realizadas durante o seminário resultaram em um detalhamento grande por parte da sociedade civil sobre o que os fazedores de cultura têm interesse relacionado a editais e chamadas públicas, para que o poder público possa elaborar o PAAR com qualidade.

Foto: Reprodução/Agência Amazonas
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Foto: Marcely Gomes / Secretaria de Cultura e Economia Criativa

Organização da sociedade

Para o secretário executivo de Cultura e Economia Criativa, KK Bonates, o Seminário Cultural de Escutas e Diálogos para a Aplicação dos Recursos da Política Nacional Aldir Blanc faz parte do processo de solidificação do Sistema Nacional de Cultura.

“Este seminário realizado aqui foi de alto nível. É um reforço à ideia da democracia participativa. A sociedade, cada vez mais que ela se organiza, mais espaços ela vai ganhando”, afirmou o secretário executivo, que encerrou sua fala com um ditado Iorubá: “Os dedos das mãos são todos desiguais, mais unidos, eles fazem qualquer trabalho”.

O conselheiro estadual de Cultura da cadeira de Música, Mencius Melo, destacou a importância da participação da sociedade civil na construção de políticas públicas de cultura.

Foto: Reprodução/Agência Amazonas
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Foto: Marcely Gomes / Secretaria de Cultura e Economia Criativa

“A sociedade precisa estar mobilizada, precisa estar presente, ela precisa se fazer ouvir e ver para poder direcionar todo o entendimento. E todo esse arcabouço, essa cadeia de recursos que tem que estar na mão do artista, dos artistas, dos técnicos, dos produtores, das pessoas que fazem girar esse patrimônio maravilhoso que é a cultura popular brasileira”, declarou.

Para o rapper e produtor cultural Jander Manauara, um dos participantes do seminário, a pluralidade de ideias apresentadas foi um dos pontos altos do seminário. “Como a cidade é um organismo que vive, tem novos segmentos, novas dimensões de cultura sendo trabalhadas, e ver que a galera está com uma escuta bem ativa, tanto para as comunidades, quando a gente fala de periferia, de favela, é gratificante”, afirmou.

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