A quantidade de beneficiários de planos de saúde coletivos empresariais chegou a mais de 35,8 milhões de pessoas no Brasil. O número corresponde a aproximadamente 70% do total de 50,9 milhões de brasileiros com assistência privada, segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Depois dos planos empresariais (em que a pessoa usufrui de uma cobertura fornecida pela empresa em que trabalha), os mais comuns no país são os individuais ou familiares, com 8,8 milhões de beneficiários. Os dados dizem respeito tanto aos planos que ofertam apenas assistência médica quanto àqueles que incluem também atendimento odontológico.
Patrícia Pontes, CEO da Tenet Benefícios, empresa especializada em planos de saúde e seguros de vida, explica que a adesão varia conforme a região do Brasil. Uma prova disso está nos próprios dados da ANS: enquanto estados como São Paulo e Rio de Janeiro têm mais de 30% da população contando com assistência privada, outros como Rondônia e Acre apresentam de 5% a 10%.
Apesar das diferenças regionais, Pontes ressalta a importância que o plano de saúde empresarial tem para os trabalhadores. “Ele traz segurança e consequentemente tranquilidade para que o funcionário possa exercer sua função. Também é um benefício para reter talentos dentro do negócio. Muitas pessoas trocam um emprego por outro em que vão ganhar um pouco menos porque a nova empresa oferece um bom plano ou seguro saúde”, explica.
Ela acrescenta que “o plano de saúde diminui o absenteísmo, o turnover e traz uma saúde humana dentro das organizações empresariais”. Em sua visão, a satisfação do colaborador será ainda maior se os seus dependentes (como os filhos) também puderem ser incluídos na cobertura médica.
A ideia da relevância do plano de saúde para o trabalhador encontra eco em pesquisas desenvolvidas ao longo dos anos. Uma delas, feita pela Vox Populi sob encomenda do IESS (Instituto de Estudos de Saúde Suplementar), apontou que contar com um plano de saúde é o terceiro maior desejo dos brasileiros, após casa própria e educação.
Pontes, no entanto, faz a ressalva de que o setor não está livre de desafios, incluindo alta competitividade, a dificuldade em adequar-se às regras da ANS e até mesmo a ocorrência de fraudes contra as empresas.
“Um detalhe que está impactando negativamente os planos de saúde no âmbito nacional são as fraudes em relação aos reembolsos promovida pelos beneficiários. Além de impactar nos custos e consequentemente no aumento dos planos, as operadoras e seguradoras estão deixando de trabalhar com reembolso médico e também optando em trabalhar apenas com planos coparticipativos”, afirma.
Para saber mais, basta acessar: http://www.tenetbeneficios.com.br
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