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Polícia Penal e Unioeste formam mulheres privadas de liberdade em curso de Direitos Humanos

Iniciativa beneficiou 12 mulheres da Penitenciária Feminina de Foz do Iguaçu – Unidade de Progressão e fez parte de um projeto de extensão da Univ...

Redação
Por: Redação Fonte: Secom Paraná
25/03/2024 às 16h36

A Polícia Penal do Paraná (PPPR) desenvolve uma série de iniciativas voltadas ao tratamento penal, muitas com apoio de outros órgãos do Governo do Estado, fundações, autarquias, universidades e sociedade civil. Um exemplo foi o curso de Direitos Humanos ministrado na Penitenciária Feminina de Foz do Iguaçu – Unidade de Progressão (PFF - UP) para 12 mulheres privadas de liberdade.

O curso teve carga carga horária de 12 horas e fez parte um projeto de extensão do Observatório de Direitos Humanos da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), em parceria com a Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e a Universidade sem Fronteiras.

A formação em Direitos Humanos aplicada às mulheres privadas de liberdade na unidade prisional foi toda conduzida por professores doutores vinculados ao projeto, com a participação de acadêmicos dos cursos de História, Direito e Pedagogia, membros do Centro de Direitos Humanos e Memória Popular de Foz do Iguaçu, além do Ministério Público Estadual e da Associação Comercial de Foz do Iguaçu.

O diretor da regional da PPPR de Foz do Iguaçu, Cássio Rodrigo Pompeo, afirma que iniciativas como essa, que contam com apoio de diversas entidades, enriquecem o debate acerca da necessidade da promoção de uma política de direitos humanos mais ampla. “Os trabalhos que a Polícia Penal desenvolve sobre o tema passam necessariamente pelo respeito à dignidade da pessoa humana e a criação de valores para uma vida em sociedade que seja saudável e produtiva”, afirma.

Dentro do espectro da formação em Direitos Humanos foram apresentados alguns temas relevantes, como os deveres e direitos da pessoa privada de liberdade, a história das mulheres e a importância dos direitos humanos como pacto civilizatório. A coordenadora do projeto, Carla Luciana Silva, destaca que a atividade tratou da temática de forma ampla. “Buscamos proporcionar conhecimento às detentas e divulgar junto à sociedade a importância de se conhecer o tema dos direitos humanos para o bem-estar social", explica.

Segundo a representante do Centro de Direitos Humanos e Memória Popular de Foz do Iguaçu, Tamara Cardoso André, as mulheres participaram com bastante interesse da leitura e do debate. “Elas relataram que levaram para as suas colegas o aprendizado obtido nos encontros”, completa.

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