A terceira edição do Mapa da Digitalização das MPEs Brasileiras 2023, elaborado pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), mostrou que a média da maturidade digital das micro e pequenas empresas brasileiras apresentou avanços em 2023, em comparação com as duas edições anteriores, de 2021 e 2022.
A pesquisa mostrou que a pontuação média registrada na última edição da pesquisa ficou em 48,25. Em 2022, essa média foi de 44,07 e, em 2021, de 43,64 pontos. O levantamento, baseado em um questionário com 20 perguntas, classifica o nível de maturidade digital das empresas em uma escala que varia de 0 a 100. Quanto maior a pontuação, maior é a maturidade do negócio. Atualmente, segundo a ABDI, apenas 8,4% das MPEs estão no primeiro estágio (analógico), contra 14,9% em 2022, e 14,5% em 2021.
Para as que já estão em estágios avançados, como os níveis 3 e 4, o investimento em ferramentas de gestão financeira podem fazer a diferença na busca por mais competitividade e melhores resultados. O gerente financeiro Pedro Henrique Moreira explica que já existe no mercado opções de automatização para tarefas importantes no dia a dia das MPEs como o fluxo de caixa, controle de despesas, emissão de faturas e gestão de pagamentos.
“Essas soluções reduzem erros manuais, economizam tempo e fornecem insights valiosos sobre a saúde financeira do negócio em tempo real. Além disso, softwares de contabilidade e planejamento de recursos empresariais (ERP) integrados podem simplificar processos, da contabilidade à gestão de inventário, tornando a administração diária menos onerosa e mais precisa”, comenta.
Com mais de oito anos de experiência no campo de Finanças e Desenvolvimento de Softwares, Moreira destaca que a adoção de sistemas de Gestão de Relacionamento com o Cliente (CRM), mesmo sendo frequentemente associados ao aumento das vendas, também oferecem benefícios significativos para a gestão financeira e administrativa.
“Eles permitem um entendimento mais profundo das necessidades dos clientes e uma análise detalhada do comportamento de compra, ajudando as empresas a ajustarem suas estratégias financeiras e de estoque de acordo com as tendências de demanda. Isso não apenas melhora a satisfação do cliente, mas também otimiza a gestão de recursos, reduzindo desperdícios e aumentando a rentabilidade”, destaca o gerente financeiro.
Mesmo os menores negócios podem se beneficiar de tecnologias na área financeira, atesta especialista
Outra possibilidade ao alcance de micros e pequenas empresas são as tecnologias baseadas em nuvem, que dispensam a necessidade de grandes investimentos em infraestrutura de Tecnologia da Informação (TI). O gerente financeiro Pedro Henrique Moreira afirma que mesmo os menores negócios podem se beneficiar de sistemas robustos de gestão financeira e administrativa.
“São sistemas acessíveis de qualquer lugar, a qualquer momento, garantindo flexibilidade e escalabilidade. Essa acessibilidade permite que empresários se concentrem no que fazem de melhor – dirigir seus negócios – enquanto a tecnologia cuida da complexidade dos bastidores”, diz.
Ele destaca também que a integração de tecnologias nas áreas financeira e administrativa oferece uma via para micro e pequenas empresas não apenas sobreviverem em mercados competitivos, mas prosperarem. Isso porque ao adotarem essas ferramentas, os micros e pequenos negócios podem alcançar uma gestão mais eficiente, tomar decisões baseadas em dados e liberar tempo e recursos para focar no crescimento e na inovação.
“À medida que a tecnologia continua a evoluir, as possibilidades para essas empresas se expandem, abrindo novos caminhos para o sucesso no ambiente de negócios moderno”, conclui ele.
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