Uma senhora, compareceu ao DPM de Campina da Lagoa, informando que teria conseguido a nota de um vídeo game furtado dentro de sua residência, fato esse ocorrido no dia 07/03/2024, conforme o boletim e o aparelho furtado ainda estaria em uma loja de um indivíduo que comprou sem a nota fiscal da pessoa que cometeu o furtou, assim solicitando a presença da equipe para recuperar seu aparelho, já que no dia anterior ela já teria ido ao local e o proprietário questionou ela sobre a nota fiscal e disse para ela se resolver com quem vendeu a ele.
Assim sendo, a equipe deslocou até o local e ao chegar ao comércio, em contato com os funcionários, foi informada de que o dono do estabelecimento não se encontrava, mas que saberiam que se tratava do vídeo game que estaria na loja.
A equipe então solicitou que ligasse para ele e pedisse que comparecesse no local, mas durante a ligação o indivíduo pediu para conversa com a equipe, a fim de resolver a situação da melhor forma, o policial presente falou-se ao telefone com o senhor que, logo no primeiro momento já foi muito ríspido e truculento durante sua fala, dizendo: “o que vocês estão fazendo na minha loja?” Por já estar ciente de que se tratava do eletrônico e ser informado que a Senhora estava em posse do comprovante fiscal, o proprietário tentou ludibriar a equipe dizendo ser impossível ter a nota de um vídeo game antigo, por perceber que não haveria dialogo no telefone, foi informado a ele que comparecesse no local que a equipe o aguardaria.
Quando o Senhor identificado posteriormente, chegou ao local, passou a questionar gritando, o que estariam fazendo dentro da loja dele, e foi pedido para que ele ficasse calmo para que pudéssemos conversar, em ato contínuo ele, caminhando para direção da equipe, alegou estar em sua loja e que falaria como bem entendesse e com quem quisesse da forma que lhe agradasse, peitando a equipe e querendo intimidar.
Relatou ainda que teria a filmagem dele comprando de um homem o vídeo game o senhor pediu para a senhora apresentar a nota fiscal do aparelho, ao constatar a veracidade do documento passou a dizer que era para irmos ao fórum e ao juiz que ele não iria entregar o aparelho muito menos sair da loja, assim sendo, a equipe policial passou a convidá-lo para que acompanhasse a equipe até a delegacia para que apresentássemos o caso ao delegado e que iríamos precisar levar o vídeo game, o que foi retrucado por ele,
quando questionado sobre ter adquirido um produto para pôr em seu comércio sem os documentos que comprovasse ser licito, ele não respondeu e ficou reafirmando que não iria e que ninguém iria tirar ele do local, além disso, tentou impedir a equipe de retirar o aparelho que no primeiro momento já se encontrava na prateleira para venda, fato constatado pela própria vítima.
Diante dos fatos, tendo em vista o fato de não estar obedecendo aos comandos e perceber que não iria cooperar, emanou voz de prisão por desobediência e por receptação, quando o Senhor passou a resistir, sendo necessário o uso seletivo da força para contê-lo, ele foi informado sobre seus direitos, inclusive o de permanecer em silêncio, e por fim foi conduzido para realizar o laudo de lesão e encaminhado para delegacia para as medidas cabíveis.