SEATTLE, Feb. 07, 2024 (GLOBE NEWSWIRE) -- A Iniciativa para Garantia de Mineração Responsável (IRMA, na sigla em inglês) divulgou hoje os resultados de auditorias independentes das operações Barro Alto (níquel) e Minas-Rio (minério de ferro) da Anglo American em relação ao Padrão IRMA para Mineração Responsável. As minas alcançaram o padrão IRMA 75 quando duas empresas de auditoria independentes mediram seu desempenho com base em critérios objetivos de impacto social e ambiental.
A IRMA supervisiona o único processo independente e abrangente para avaliar o desempenho de minas específicas em relação a um padrão igualmente governado e baseado em consenso, bem como para medir seu progresso subsequente na redução de danos sociais e ambientais. O rigoroso processo da IRMA convida todos aqueles que são ou podem vir a ser afetados por uma mina a compartilhar suas experiências e perspectivas com a equipe de auditoria.
O sistema independente IRMA é o único padrão global de mineração que atribui peso igual ao setor público (comunidades e detentores de direitos indígenas, trabalhadores na mineração e defensores do meio ambiente e dos direitos humanos) e ao setor privado (empresas de mineração, compradores de minérios e investidores).
Barro Alto e Minas-Rio se juntam a outras 17 minas de escala industrial em todo o mundo que estão sendo avaliadas de forma independente com base no Padrão IRMA. Após uma autoavaliação inicial, a mina participante contrata uma empresa de auditoria terceirizada – treinada e aprovada pela IRMA – para realizar uma avaliação independente detalhada, que inclui visitas ao local da mina e às comunidades próximas.
IRMA 75 significa que as empresas de auditoria ERM-CVS (Barro Alto) e SCS Global (Minas-Rio) verificaram que a operação cumpriu todos os requisitos críticos do Padrão IRMA, assim como pelo menos 75% dos critérios do Padrão em cada uma de quatro áreas: responsabilidade social, responsabilidade ambiental, integridade empresarial e planejamento para legados positivos. Os relatórios completos da auditoria estão disponíveis nas páginas referentes às auditorias de Barro Alto e Minas-Rio no site da IRMA.
“As partes interessadas nas informações precisam decidir o que está indo bem – e o que pode exigir mais atenção.”
“Este relatório demonstra que as minas que fornecem materiais essenciais para a transição rumo às energias renováveis e para a cadeia de abastecimento do aço agora podem apontar para avaliações transparentes e independentes do seu desempenho ambiental e social”, disse Aimee Boulanger, diretora-executiva da IRMA. “Por meio de relatórios detalhados de auditoria da IRMA, as empresas de mineração, comunidades e empresas que compram materiais extraídos podem obter as informações de que precisam para decidir o que está indo bem – e o que pode exigir mais atenção – em minas específicas.”
Como o Padrão IRMA é reconhecido e adotado em todo o mundo, essas auditorias são apenas os primeiros passos para construir um diálogo cada vez mais próximo entre as empresas de mineração e as pessoas afetadas pelas suas operações. Além disso, como o processo ainda está em evolução, a IRMA adverte que os resultados iniciais devem ser revistos e interpretados criteriosamente.
“Essas minas começaram a ser auditadas nos primeiros anos da pandemia de Covid. O cronograma foi adiado pelas restrições de viagens e posteriormente pela decisão da empresa de usar o período opcional de ações corretivas para implementar melhorias. O público há muito aguardava a oportunidade de analisar as informações incluídas nesse relatório, e aplaudimos a Anglo American por submeter, voluntariamente, as primeiras minas de minério de ferro e níquel a auditorias baseadas em critérios tão abrangentes.” A Sra. Boulanger complementou: “Dito isto, o Padrão IRMA é relativamente novo para as empresas que se oferecem voluntariamente para serem auditadas, e mesmo os nossos auditores credenciados ainda estão aprendendo. O mesmo se aplica aos membros das comunidades e trabalhadores que são entrevistados como parte do processo, alguns dos quais podem ainda não se sentir confortáveis em participar. Assim, os relatórios de auditoria de Barro Alto e Minas-Rio devem ser lidos com isso em mente”.
O relatório também fornece um relato honesto do progresso da própria IRMA no contexto do amadurecimento contínuo do Padrão e do processo de avaliação.
“Se os resultados não refletirem totalmente a experiência das comunidades, dos detentores de direitos indígenas ou de outros grupos afetados, queremos ouvi-los”, disse a Sra. Boulanger. “Vamos ajudá-los a se comunicar com a empresa para compreender melhor o seu desempenho e com os auditores para esclarecer quaisquer questões que considerem terem sido negligenciadas na avaliação. Esta é uma pedra angular do nosso compromisso com a transparência. Convidamos qualquer pessoa que tenha críticas ao nosso trabalho a se juntar a nós para aprimorá-lo. Encontrar maneiras de melhorar é algo que está incorporado ao nosso sistema – e é uma medida do seu sucesso.”
O Padrão IRMA está sendo atualizado em 2024; contribuições sobre como melhorá-lo são bem-vindas. Os capítulos do Padrão IRMA incluem requisitos sobre proteção aos direitos humanos, recursos hídricos, saúde e segurança dos trabalhadores, biodiversidade, consentimento livre, prévio e informado das populações indígenas e muito mais.
“O compromisso com uma auditoria IRMA reflete nosso desejo de melhorar e nossa abertura ao diálogo.”
Ana Sanches, presidente da Anglo American no Brasil, afirmou: “Além de ser algo inédito para minas de níquel e minério de ferro, a conquista do IRMA 75 é um reflexo do trabalho árduo das equipes de Barro Alto e Minas-Rio. Para as nossas operações, a participação nas auditorias IRMA é um reconhecimento e prova do nosso compromisso com os mais elevados padrões de boas práticas, transparência e garantia, ao mesmo tempo que oferece medidas futuras verificadas de forma independente para novas melhorias. Esse ciclo transparente de feedback positivo garante que continuemos a aprimorar nossas práticas de sustentabilidade, melhorar a forma como fazemos negócios e gerar valor para funcionários, governos, ONGs, clientes e comunidades.”
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