O prefeito de Luiziana, Wilson Tureck, decretou estado de emergência por 180 dias (6 meses) no município em razão da epidemia de dengue enfrentada pela cidade. A TRIBUNA tentou confirmar junto à Saúde os números exatos de casos, já que os dados não estão constam no documento assinado pelo prefeito. Porém, até o fechamento desta reportagem, as informações não foram repassadas pelo setor.
No entanto, conforme informações extraoficiais, a cidade tem mais de 100 casos confirmados pela Saúde municipal e ultrapassa 1.000 notificações. Desde a semana passada o cenário vem sobrecarregando o sistema de saúde. Moradores com sintomas da dengue tem superlotado a unidade básica de saúde nos últimos dias.
O decreto assinado pelo prefeito autoriza, de forma excepcional, a contratação temporária de pessoal em caso de necessidade para as ações de combate ao vírus e determina às equipes de agentes comunitários de Endemias e Saúde a intensificarem medidas de prevenção e controle do Aedes aegypti junto à população.
O documento autoriza também agentes Comunitários adentrarem em lotes vazios ou em locais cujas residências estejam fechadas para
monitoramento, tratamento e eliminação de possíveis focos de infestação de larvas do mosquito.
Ainda conforme o decreto, sempre que houver necessidade do ingresso forçado em domicílios particulares, a Vigilância Sanitária fará um auto de infração ao morador, acarretando multa que varia de R$ 182,00 a R$ 1.092,00, dependendo da condição do local. Fica determinada ainda mobilização intensiva da Vigilância Sanitária Epidemiológica a se organizar como escalas de serviços diurnos e noturnos para combate ao Aedes.