O ano de 2024 tende a ser promissor para o setor da logística. Otimizar os processos e diminuir os custos, serão primordiais para o sucesso, crescimento e lucratividade das organizações. Com a economia nacional impulsionada pelo ramo petroleiro, elétrico, agronegócio e outros, os operadores logísticos vislumbram um cenário otimista para o ano que vem.
De acordo com estudo realizado pelo IPEA - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, a previsão é que o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro continue elevado em 2024, na casa dos 2%. A Abdib (Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base) apresentou outro dado relevante, indicando que o setor privado planeja investir aproximadamente, R$124,3 bilhões em transporte e logística no período de 2022 à 2026.
"Em 2024, a logística será a linha condutora do sucesso empresarial, onde a eficiência se torna a chave mestra. Otimizar processos e reduzir custos são os alicerces para prosperidade, crescimento e lucratividade. Com a economia impulsionada por diversos setores, vislumbramos um horizonte promissor para este ano e para o futuro próximo. Estamos comprometidos em navegar por este cenário desafiador, transformando desafios em oportunidades e impulsionando o progresso da logística no Brasil." diz Jazeel dos Santos, Diretor da Divisão de Logística do Grupo GPS.
Tecnologias no centro da automação das operações
De acordo com o mais recente Estudo Global sobre o Futuro dos Armazéns 2023, realizado pela Zebra Technologies Corporation, 58% dos responsáveis pela tomada de decisão em armazéns e centros de distribuição planejam implementar a tecnologia de identificação por radiofrequência (RFID) até 2028. Esta tendência tem o potencial de aumentar a visibilidade do inventário e reduzir a falta de estoque.
O levantamento revela que nos próximos cinco anos, a maioria dos líderes de armazéns planeja adotar leitores de RFID fixos, passivos ou portáteis, além de leitores fixos industriais, proporcionando rastreabilidade de ativos, trabalhadores e mercadorias em todo o entorno do armazém. Em um ano que marca o 50º aniversário da invenção da tecnologia RFID, ela continua sendo uma ferramenta crucial para os trabalhadores de linha de frente.
A automação, inteligência artificial e inovações derivadas do conceito de indústria 4.0 estão influenciando diretamente a busca por decisões mais precisas, a seleção de equipamentos adequados para iniciativas eficientes e as projeções futuras no segmento. De acordo com estudo realizado pelo Raio X da Logística no Brasil 2023, aproximadamente 43% das empresas utilizam softwares para realizar a gestão logística.
Um outro viés que está ganhando força por meio da automação é a melhoria da produtividade industrial, visando aprimorar a intralogística. Isso envolve a identificação e implementação de soluções práticas e eficazes que têm o potencial de redefinir a perspectiva do mercado.
Conforme apontado pela ABES (Associação Brasileira das Empresas de Software), a digitalização da intralogística não envolve apenas a organização do controle de entrada e saída de rotas. Ela abrange a implementação de sistemas WMS, responsável pela gestão integrada e automação de processos, assegurando um gerenciamento abrangente dos armazéns. Além disso, inclui o emprego de ferramentas de agendamento e controle de pátios e portarias, que coordenam a entrada e saída de veículos, otimizando os processos internos e, por conseguinte, influenciando positivamente o desempenho de toda a operação.
"Na era da automação, inteligência artificial e inovações da indústria 4.0, o impacto é evidente na busca por decisões mais precisas e na escolha de equipamentos eficientes. Aqui na Divisão Logística do Grupo GPS, reconhecemos a importância vital da intralogística e logística personalizada, por isso, oferecemos soluções que vão além da simples automação.” fala Jazeel dos Santos.
O diretor ainda ressalta que a Divisão de Logística do Grupo GPS já atua com automação e soluções personalizadas sob medida.
“Nossa equipe, composta por especialistas em logística, trabalha em estreita colaboração com os clientes, desenvolvendo soluções sob medida que incorporam inovações como o GPS Vista. Essa ferramenta flexível proporciona visibilidade em tempo real, permitindo controle total sobre as operações logísticas."
Maiores desafios para o setor de transporte
A CNT (Confederação Nacional do Transporte) divulgou na 25ª edição da Pesquisa CNT de Rodovias, que dos 100 quilômetros de rodovias no Brasil, 66 são classificados como regulares, ruins ou péssimos. A qualidade inferior das estradas resulta em prejuízos estimados em aproximadamente R$4,2 bilhões, conforme apontado pela entidade. Outro agravante para o setor é a volatilidade do preço do diesel. Somente neste ano, o preço do barril teve uma grande alta logo no início dos ataques de Hamas à Israel, atingindo o valor de US$96,6 na cotação diária. Essa volatilidade nos mercados internacionais tem sido uma constante nas últimas semanas e a dinâmica dos preços do petróleo tem sido matemático.
Recentemente, a queda nos preços do barril de petróleo no mercado internacional resultou em uma redução nos preços do diesel no exterior, levando o Brasil a comercializar o combustível por aproximadamente 6% a mais do que em outros países. Essa análise é proveniente da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), que monitora a evolução dos preços e calcula a defasagem dos valores praticados no país.
"O setor logístico enfrenta desafios substanciais devido à volatilidade no preço do diesel. A oscilação nos mercados internacionais tem sido uma constante, refletindo na dinâmica dos preços do petróleo. A recente redução nos preços do barril traz alívio, mas a expectativa é que a estabilização do preço do diesel seja um fator crucial para a indústria. Esperamos que, em 2024, o mercado alcance uma maior previsibilidade, contribuindo para a estabilidade tão necessária no setor de logística." diz Jazeel dos Santos, Diretor da Divisão de Logística do Grupo GPS.