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Segurança financeira do futuro depende de planejamento

Os brasileiros costumam planejar mal o futuro e os planos de previdência privada estão no radar de apenas 18% dos entrevistados por pesquisa da ANBIMA

14/12/2023 às 19h06
Por: Redação Fonte: Agência Dino
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Towfique Barbhuiya via Unsplash
Towfique Barbhuiya via Unsplash

O Banco Daycoval e a Icatu realizaram nesta quinta-feira (07/12) o "Webinar Previdência: entenda de uma vez por todas e comece a investir agora", esclarecendo fundos de previdência privada e como isso pode ser um caminho para a independência financeira no futuro. Apenas 18% dos brasileiros fazem investimentos complementares para a aposentadoria, segundo pesquisa da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais).

Larissa Gomes, analista de Investimentos do Banco Daycoval, explica que na previdência privada o cliente precisa definir qual o tempo e o valor de contribuição. Entre diversos modelos no mercado, é preciso saber qual modelo se encaixa no perfil do cliente, além de se atentar a questões tributárias.

Uma das primeiras decisões dos investidores é definir se o plano será PGBL ou VGBL e é nesse aspecto que impactam de forma mais direta as questões de tributação:

“A previdência privada se divide em dois tipos: o VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) e o PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre). É importante também pensar sobre os benefícios fiscais na hora de escolher os planos, no caso do PGBL o contribuinte consegue deduzir até 12% da renda tributável. O VGBL não gera benefício fiscal, mas ele é mais interessante para quem faz declaração simplificada”, explica Larissa Gomes.

Ela destaca ainda que uma das principais diferenças entre PGBL e VGBL está na incidência de imposto na hora do resgate do capital, sendo que no PGBL se dá sobre o total e do VGBL a cobrança de imposto é somente sobre os rendimentos.

Bruno Sócrates, gerente de Previdência da Icatu Seguros, informou no webinar que há duas opções de tributação na previdência privada: a tabela progressiva, que basicamente replica a tabela de Imposto de Renda da Receita Federal, e a tabela regressiva, na qual quanto mais tempo o capital investido é mantido, menor será o percentual pago. Sócrates destaca que a escolha tributária deve ser feita no início da contratação, porém alerta que o cliente pode mudar ao longo do contrato -- embora o período de classificação para a tabela regressiva contará a partir da mudança e não retroativamente.

Ele destacou ainda que outro aspecto importante das contratações de previdência privada é a sucessão patrimonial: essa classe de investimento não entra em inventário em caso de morte do titular.

“A previdência traz uma liquidez para a família em um momento delicado, ela oferece a possibilidade de escolha dos beneficiários de acordo com os critérios estabelecidos pelo contratante. A liberação é rápida”, diz o gerente de Previdência da Icatu Seguros.

O webinar também tratou de uma das principais questões para os brasileiros: quando começar a investir na previdência privada. Roberto Kropp, diretor da Daycoval Asset, afirmou que o momento não é tão relevante, mas sim começar a investir, lembrando que quanto mais cedo melhor, mesmo que o valor não seja alto inicialmente.

“É importante começar a investir. E, tão importante como tomar a decisão de formar essa reserva, é fazer uma programação de investimentos. Se começar aos poucos e de forma sistemática, o contribuinte pode se surpreender com o valor economizado ao final”, diz Kropp.

Ele mostra que, por exemplo, alguém que começa investir aos 40 anos e programa se aposentar aos 60 anos, investir inicialmente R$ 50 mil em uma única vez, chegará ao final da aplicação com cerca de R$ 168 mil e uma renda vitalícia de R$ 780, aproximadamente. Caso opte por fazer contribuição mensal de R$ 1.500, o valor final será de R$ 840 mil e uma retirada mensal em torno de R$ 4 mil.

Ou seja, com ajustes de gastos mensais, a programação financeira para o futuro passa a ser estratégica e rentável. Mas Kropp lembra que quem começou cedo por diversificar os investimentos e arriscar um pouco mais, pois são aplicações de longo prazo. No entanto, para quem ainda não começou e já está na faixa dos 50 anos, ele destaca que a melhor escolha nestes casos é buscar opções mais conservadoras e neste caso recomenda o Daycoval Classic, que tem por trás uma instituição sólida e com alta rentabilidade.

Para quem não acompanhou a live e deseja saber mais sobre previdência privada, basta acessar o canal do YouTube do Banco Daycoval.

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