Preso no presídio da Papuda, em Brasília, o goioerense Cláudio Tozzi, acusado de participar das manifestações de 8 de janeiro na Capital Federal, poderá ser julgado pelo STF ainda este ano.
O Supremo Tribunal Federal irá julgar durante o recesso judiciário de fim de ano mais 30 denúncias apresentadas na esteira dos atos de 8 de janeiro. A Corte designou uma sessão virtual, com início no dia 15, para sentenciar ou inocentar acusados de participarem da intentona golpista que resultou na depredação das dependências dos Três Poderes em Brasília.
O julgamento, no entanto, só tem previsão de acabar no dia 5 de fevereiro. Isso porque o STF encerra os trabalhos do ano judiciário no próximo dia 19. Depois, os ministros permanecem em recesso até fevereiro do próximo ano, quando o Supremo inicia as atividades de 2024.
João Cláudio Tozzi, que foi preso no início do mês de novembro, após permanecer 10 meses foragido, é acusado dos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e associação criminosa armada, entre outros.
Pessoas com a mesma acusação têm sido condenadas pelo STF a pena de até 17 anos de prisão, em regime fechado.